Cultura busca representantes para Conselho de Preservação
Após dois chamamentos, a Secretaria Municipal de Cultura busca novamente a participação de representantes dos movimentos populares e sociais no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Londrina (COMPAC). A nova data está marcada para o dia 19, às 19 horas, na sede da Secretaria (rua Pio XII, 56).
Segundo a diretora de Patrimônio Histórico-cultural, Vanda de Moraes, a intenção é que o novo conselho esteja constituído até o aniversário da cidade, em 10 de dezembro. De acordo com Vanda, até o presente momento, os seguintes segmentos indicaram representantes: Sincil; Sinduscon; instituições de ensino superior, públicas e particulares; ONGs e grupos de defesa do patrimônio; além das secretarias municipais de Cultura e Obras e o IPPUL.
Vanda de Moraes destacou que é importante a participação dos movimentos populares e sociais nas discussões, uma vez que o patrimônio cultural da cidade diz respeito, principalmente, à população representada por essas entidades. Ela lembrou que “a participação desses movimentos foi deliberada em audiência pública na qual foi aprovada, pela população, a Lei Municipal de Preservação”.
A Secretaria de Cultura ainda aguarda a manifestação de alguns segmentos para que seja encaminhado o decreto de nomeação para instalação do Conselho. “É preciso ressaltar que os segmentos que não indicarem os nomes de seus representantes até o dia 24 de novembro, só poderão fazê-lo na próxima gestão do Compac”, alertou Vanda.
Lei do patrimônio cultural
De acordo com a Lei 11.188 de 19 de abril de 2011, o patrimônio cultural da cidade é integrado pelos bens materiais e imateriais, tomados individualmente ou em conjunto, que constituem a identidade e a memória coletiva londrinense. Entre as prerrogativas a serem analisadas para constituir esse patrimônio, está ser pioneiro ou um dos pioneiros; ser testemunho de épocas de desenvolvimento da cidade; pela singularidade da técnica construtiva e material utilizado; pela excepcional qualidade espacial, paisagística e/ou ecológica; pelos fatos históricos que tenham ocorrido no local; ser formador da identidade local; pelos saberes tradicionais; pela qualidade artística e tratar-se de edificação situada na área de abrangência da aerofoto de 1949 e no levantamento aerofotogramétrico da cidade de Londrina, elaborado em janeiro de 1950 e atualizado em maio de 1951, disponíveis no arquivo do cadastro da Secretaria Municipal de Obras.
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