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Espetáculo montado durante o Festival de Música será apresentado novamente hoje (11)

O 35º Festival de Música de Londrina, realizado no mês de julho computa números positivos. Foram cerca de 70 apresentações, em diversos espaços, cidades e regiões. Dentre os destaques da grade pedagógica, a montagem do musical Gota D’água foi um dos eventos mais aguardados. Tanto que uma nova récita está agendada para esta terça-feira, dia 11 de agosto no Bar Valentino. A apresentação acontece dentro do projeto “E o Festival Continua”, o 35º FML tem início às 21h e o couvert custa R$10,00.

Com regência e direção geral de Regina Lucatto, a peça conta as agruras sofridas pelos moradores do conjunto habitacional Vila do Meio-dia, interpretado pelos vinte e sete alunos do curso de Coro Cênico do festival. No centro da história, a relação entre Joana e Jasão, um compositor popular assediado pelo poderoso empresário Creonte.

“O resultado desse processo todo foi muito gratificante. Durante a montagem, soube que em Londrina tinha muita gente que já havia trabalhado junto em turmas ou grupos diferentes e coincidentemente, nesse curso eles atuaram juntos pela primeira vez”, conta a diretora Regina Lucatto, mestre em Música e uma das fundadoras do Grupo Vocal Garganta Profunda do Rio de Janeiro.

Toda a montagem ocorreu nas duas semanas de duração do curso, e o resultado foi casa cheia nas duas apresentações do espetáculo no Teatro Marista.

Gota D’água

Gota D’água foi escrito em 1975 por Chico Buarque e Paulo Pontes e transporta a tragédia grega Medeia de Eurípedes para o Rio de Janeiro. A montagem retrata a tragédia urbana, e as dificuldades vividas pelos moradores são o pano de fundo para o drama vivido por Joana e Jasão, que larga a mulher para casar-se com Alma, filha do rico Creonte.

Sem suportar o abandono e para vingar-se, Joana mata os dois filhos e suicida-se. Na cena final, os corpos são depositados aos pés de Jasão, durante a festa do seu casamento.

A ideia foi originalmente derivada de um trabalho de Oduvaldo Viana Filho, que adaptara a peça grega clássica de Eurípedes sobre o mito de Medeia, para a televisão. Para liberar a peça, Paulo Pontes teve que negociar alguns cortes. Ainda assim, foi sucesso de público e de crítica. A peça foi premiada com o Prêmio Molière que os autores recusaram em sinal de protesto contra a proibição.

A clássica montagem trazia no elenco Bibi Ferreira (Joana), Roberto Bomfim (Jasão), Oswaldo Loureiro (Creonte) e Bete Mendes (Alma), direção geral de Gianni Ratto e direção musical de Dory Caymmi.

O Festival de Música de Londrina tem a direção artística do pianista Marco Antonio de Almeida, direção pedagógica de Magali Kleber e direção executiva de Lilian de Almeida. É uma realização da Secretaria de Estado da Cultura - Governo do Estado do Paraná // Secretaria Municipal da Cultura - Prefeitura do Município de Londrina-Promic // Casa de Cultura - Universidade Estadual de Londrina e Associação de Amigos do FML. 

Patrocínio

BNDES, Petrobras, Sanepar, Caixa, Copel, Unimed, Sistema FIEP/SESI, Plaenge/Vanguard Home, Vernie Citroen, Marajó, Royal Plaza, SINPRO, Crillon Palace Hotel, Colégio Maxi e Sonkey.

Apoio Cultural

SESC, Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Associação Comercial e Industrial de Londrina, Café Itamaraty, Crystal Palace Hotel, Londrina Convention Bureau, Restaurante Alameda, Artis Collegium, Sercomtel, Rádio Universidade/UEL FM 107,9; ABEM, Associação Médica de Londrina, Clínica Renascer na Serra, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Projeto Guri, Ação Social Pela Música do Brasil, Neojiba, Jornal União e Jornal Vestibulando.

Emilia Miyazaki/Asimp/35º FML 

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