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“Pastinha! Uma vida pela capoeira” relata a história do mestre que iniciou a capoeira angola no Brasil

O Museu de Arte de Londrina vai exibir nesta sexta-feira (17), a partir das 16h30 o documentário “Mestre Pastinha, uma vida pela capoeira”. A sessão faz parte da programação da exposição “A capoeira dos sentidos” que vai até o  dia 30 de abril. O documentário de 45 minutos traz a história do mestre Pastinha, que fez a capoeira angola conhecida no Brasil. O museu fica na rua Sergipe, 640, região central. A entrada é gratuita.

O documentário de 1998, foi feito pelo cineasta Antonio Carlos Muricy e traz filmagens históricas da capoeira no país além de contar como Vicente Ferreira Pastinha conheceu a capoeira. O mestre, nascido em 1889, um ano depois da abolição da escravidão, era franzino e sempre apanhava de um garoto maior. Um senhor, ex-escravo, que morava na vizinhança, a partir disto, quis ensinar a capoeira angola para que o jovem pudesse se defender quando fosse atacado. Assim, Pastinha teve o primeiro contato com a técnica e passou a aprimorá-la, criando o uniforme e também a música tocada durante a luta.

A capoeira vinda de Angola era praticada pelos escravos negros nos momentos de lazer e usada como método de defesa. Considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco, a modalidade faz parte da identidade brasileira. A exposição “A Capoeira dos sentidos” faz parte do projeto “Eu sou por que nós somos”, contemplado pelo Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras de 2014, promovido pelo Centro de Apoio e Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (CADOM).

Exposição

A exposição “Eu sou por que nós somos- A Capoeira dos sentidos” está  no  Museu de Arte de Londrina até o dia 30 de abril. “As pessoas precisam ter contato com a história da capoeira para saberem que ela é da cultura do Brasil. O documentário conta não só a história da capoeira, mas do negro no país, de uma cultura popular brasileira que se formou durante todo o processo da colonização e é um retrato da identidade do Brasil”, enfatizou o contramestre Angolinha Pereira, organizador da exposição.

NC/PML

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