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O Mercadão da Prochet (Av. Harry Prochet, 305) inaugura, a partir do dia 20 de abril, a exposição Xingu Terra, que fica em cartaz até 1º de maio, sempre das 10h às 18h, com entrada gratuita. Durante este período, o público poderá assistir ao documentário homônimo e ver 20 fotografias registradas durante as filmagens, realizadas em 1977, na aldeia Mehinaku, no Alto Xingu (MT). Quem assina as imagens é o cinematógrafo e diretor de fotografia, Lucio Kodato. O evento marca as comemorações do Dia do Índio, celebrado em 19 de abril.

O documentário Xingu Terra, rodado em película e que será exibido todos os dias no Mercadão em horários ainda a serem definidos, mostra a vida tribal e as tradições da aldeia Mehinaku, de modo especial a festa Yamaricumã. A celebração indígena reconstitui uma lenda matriarcal na qual as mulheres assumem o comando da tribo por um dia e até lutam como os homens. Até onde se tem notícia, os Mehinako sempre viveram na bacia do Xingu, que compreende a região dos rios Tuatuari e Kurisevo. Hoje, o Parque Indígena do Xingu, onde a comunidade se localiza, é considerado um dos mais famosos e o maior território de reservas do gênero no mundo.

Lucio Kodato, que participará do coquetel de abertura da exposição, para convidados, no dia 19, começou a estudar fotografia em 1969, na Escola Enfoco de Claude Kubrusly, concomitantemente ao início de sua carreira como fotojornalista em jornais como O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde, Jornal das Artes e revista Bondinho. O documentário, que tem pouco mais de uma hora de duração e que será exibido no Mercadão todos os dias, no box 52, em sessões às 10h, 14h e 16h recebeu, em 1981, o Candango pela fotografia da produção, no 14º Festival de Cinema de Brasília, que é o mais importante prêmio conferido pelo mais antigo festival de cinema brasileiro.

A exposição tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina e do Sesc Cadeião Cultural, para onde irá depois de encerrada no Mercadão da Prochet. Itinerante, ela vai circular em outros espaços culturais londrinenses. As fotografias que compõem a mostra são do acervo pessoal de Pedro Rocha, lojista no Mercadão da Prochet. A irmã dele, a jornalista Maria Catarina Rocha, nascida em Cambé, era proprietária da Taba Filmes, que produziu o documentário.

Fábio Luporini/Asimp

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