Minitemporada circense e cênica trata de isolamento jovem frente à tecnologia e preconceitos enraizados
Casa de Cultura da UEL recebe montagens gratuitas “Estátuas Vivas” e “Entrelinhas” nos dias 13 e 14 de julho
A montagem circense “Estátuas Vivas”, produzida e encenada pelo Coletivo Quimera, e a montagem cênica “Entrelinhas”, interpretadas por educandos do Curso Técnico em Teatro do Centro Educacional Marista Ir. Acácio, serão apresentadas gratuitamente nos dias 13 e 14 de julho, às 20h, na Casa de Cultura da UEL – Divisão de Artes Cênicas (Avenida Celso Garcia Cid, 205).
O educador e coordenador de curso, Everton Bonfim, explica que a montagem “Estátuas Vivas” é resultado do projeto de extensão “Circo, Presente!”, voltado para adolescentes que já concluíram ou estão cursando o último ano dos Cursos Técnicosde Nível Médio na Modalidade Concomitante, em Artes Circenses ou Teatro, do CEM Ir. Acácio.
Já a montagem “Entrelinhas”, que estreou em 2017, é resultado das disciplinas Cenografia, Expressão Sonora e Interpretação, aplicadas no 1º Módulo do Curso Técnico em Teatro. “A minitemporada dessas duas montagens tem como principal objetivo explorar e ampliar as possibilidades de atuação desses jovens artistas, bem como apresentar à toda comunidade de Londrina os trabalhos desenvolvidos pelos educandos egressos dos cursos técnicos em artes”, diz Everton.
Sinopse de “Estátuas Vivas”: no palco, um grupo de estátuas vivas tenta se relacionar com o “Isolado”, indivíduo que não consegue tirar os olhos da tela do seu telefone celular. As estátuas o provocam com suas imagens, ações e movimentos acrobáticos, na tentativa de fazê-lo interagir de corpo presente com os acontecimentos reais a sua volta.
Sinopse de “Entrelinhas”: quando a linha de nossas vidas se encontra com as de outras... O racismo, a homofobia, o machismo, a intolerância religiosa, o bullying e todos os tipos de discriminação e preconceito formam nós difíceis de desatar. Quando se puxa um bolo de linha, todas vêm juntas! Seriamos todos nós linhas? É preciso, então, enxergar os nós para conseguirmos desatá-los.
Asimp/ Casa de Cultura da UEL
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