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"Cianotipia - Impressões Alternativas" é o tema da exposição que será aberta na próxima terça-feira (19), na Sala de mostra temporária, do Museu Histórico de Londrina. A exposição traz 60 obras de Rodrigo Palazzo de Almeida Barros, médico, pesquisador e fotógrafo especializado na técnica de cianotipia, um dos primeiros processos de impressão fotográfica em papel. A exposição fica aberta ao público até o dia 23 de maio.

A maior parte das obras retrata a flora nativa do estado norte americano do Texas, onde o artista viveu um tempo e aprimorou suas técnicas. Seu trabalho já foi exibido nos Estados Unidos, com repercussão no meio artístico. No ano passado, a obra "Flowers in the Wind" foi uma das vencedoras de um concurso nacional de técnicas alternativas de impressão fotográfica promovido pela Soho Photo Galley, em Nova Iorque.

O interesse do artista pela cianotipia surgiu quando estudou a história da fotografia em Houston e conheceu técnicas de impressão fotográfica. "Interessei-me pela cianotipia principalmente devido à beleza. Embora seja uma técnica antiga, produz imagens bem modernas", afirma Rodrigo Barros.

A cianotipia foi um dos primeiros processos de impressão fotográfica em papel. Foi descoberta por John Herschel, em 1842, cientista cuja atividade principal era a astronomia. A cianotipia produz imagens azuladas porque a impressão se baseia em sais de ferro e não de prata. Também é conhecida como ferroprussiato ou "Blueprint". É feita a partir de uma mistura de compostos químicos que muda a cor e torna-se azul quando exposta à luz ultra-violeta.

Agência UEL

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