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De 16 a 20 de novembro, as unidades escolares da rede municipal de ensino vão trabalhar a Semana da Diversidade, que tem o objetivo de promover o respeito às diferenças e o não preconceito. A Secretaria Municipal de Educação orientou o trabalho das escolas, porém cada unidade tem autonomia para desenvolver a sua metodologia. A data foi especialmente escolhida pois no dia 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra.

A diretora pedagógica da pasta, Mariângela Bianchini, explicou que a ideia é refletir sobre a desconstrução dos estereótipos de raça e credo, por exemplo, trabalhando o respeito às diversidades. “Os trabalhos incluem, mostras, exposições, brincadeiras com o tema, entre outros”, informou.

A Escola Municipal Armando do Rosário Castelo, localizada no Distrito de Paiquerê, por exemplo, vai trabalhar o tema através de brincadeiras e jogos típico de países. Entre os jogos estão o de tabuleiro shisima e o de estratégia yote, ambos africanos, além de jogos japoneses, mexicanos, e brincadeiras de roda musicadas. “Na sexta-feira (20), os alunos do 5º ano vão apresentar uma dança moderna japonesa”, contou a professora de educação física da unidade, Iara de Moura.

Além dos jogos e brincadeiras, o diretor Jadir Reis de Mattos explicou que os alunos estão trabalhando, por meio de cartazes e trabalhos em grupo, a diferença entre povos do mundo, incluindo de países como a Indonésia, Itália, Espanha, entre outros. “A intenção é que os alunos percebam que todos são iguais, em direitos e deveres, em qualquer lugar do mundo, respeitando as características próprias de cada um”, ressaltou.

Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) do município também abordam o tema. O CMEI Abdias do Nascimento, por exemplo, trabalhou as obras do fotógrafo negro Walter Ney, que tem suas raízes artísticas em Londrina. Na próxima semana os trabalhos serão apresentados. “As crianças fizeram uma releitura de suas obras, baseado no bairro onde moram”, explicou a diretora da unidade, Simone Cristina de Farias.

Segundo a diretora, os alunos buscaram a história de famílias do bairro e como ele foi criado. “Trabalhamos as diversidades através do lúdico, da arte e da vivências das crianças”, concluiu.

N.Com 
#JornalUnião

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