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Em um mundo de desigualdades, afirmarmos a própria existência é tarefa difícil para muitos. Negros, indígenas, mulheres, imigrantes, pobres, crianças, idosos, pessoas com habilidades especiais, entre outros, precisam lutar para dizer: “estou aqui, eu existo”. A natureza, cada vez mais devastada, também grita à sua forma: “sou parte legítima deste mundo”. E mesmo quem se sente bem ajustado à sociedade, por vezes se debate para ajustar-se a si mesmo, tamanhas são as tribulações que carregamos em nosso coração.

Ao longo da história, a poesia tem sido uma ferramenta poderosa de afirmação de nossa existência, bem como uma forma de R-existir às pressões internas e externas desse mundo. “A Tabacaria”, de Fernando Pessoa; “Os Estatutos do Homem”, de Thiago de Mello; “Aviso da Lua que Menstrua”, de Elisa Lucinda;

 “Tempo de nos aquilombar”, de Conceição Evaristo; “Retratos”, de Graça Graúna; “Rumo”, de Alda Lara; “Havemos de Voltar”, de Agostinho Neto; “A minha poesia sou eu”, de Amílcar Cabral. Esses são alguns exemplos de poetas de perfis distintos, oriundos de países lusófonos diferentes, e de poemas de suas autorias que servem pessoas e povos a R-Existir.

O V Festival de Poesia de Lisboa, em 2020, convida escritores a colocarem a poesia a serviço da R-Existência de indivíduos, de culturas e do próprio planeta.

As inscrições permanecerão ABERTAS até o dia 15/06.

#JornalUnião

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