Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Setores mais afetados durante a pandemia diminuíram perdas de faturamento, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, apesar de fatores como aumento de custos

A economia criativa e as academias foram os segmentos que apresentaram a maior recuperação entre os meses de agosto e novembro desse ano, de acordo com a 13ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV. Em agosto, a queda de faturamento nas empresas da Economia Criativa era de -64%, já em novembro, esse resultado caiu para -45%, uma evolução de 19 pontos percentuais. Já as academias, recuperaram 20 pontos percentuais, passando de uma queda de faturamento de -40% para -20%.

“A Economia Criativa continua sendo o segmento mais impactado pela pandemia, mas a queda nos casos de Covid-19, devido ao aumento da vacinação, fez com que os empreendedores desse segmento voltassem a operar, apesar dos aumentos de custos e da inflação. Esse segmento chegou a apresentar queda de faturamento de 86%, em março do ano passado”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Além das empresas desse setor, os outros quatro que mais sofrem com perdas de faturamento são Turismo e Beleza (-42%), Artesanato (-38%) e Logistíca e Transporte (-37%).

*A pesquisa ainda revela que 65% das empresas da Economia Criativa estão funcionando com adaptações e 14% ainda continuam com as operações fechadas temporariamente. Na 12ª edição da pesquisa, 31% estavam com o funcionamento interrompido. “Assim como os outros segmentos, a Economia Criativa também tem sofrido com o aumento dos custos e com a falta de clientes, o que impede uma retomada mais acelerada”, observa o presidente do Sebrae.  Segundo o levantamento, 50% dos empreendedores alegaram o aumento dos custos como a maior dificuldade para a retomada e outros 25%, reclamaram da falta de clientes.*

Academias

As mudanças implementadas por 73% dos donos de pequenos negócios do segmento de academias surtiram efeitos e fizeram com que essa atividade se tornasse uma das menos afetadas pela pandemia. Com perda de faturamento de -20%, apenas os segmentos de pet shops, indústria e agronegócio estão com resultados negativos menores.  As academias, desde o início da pandemia, chegaram a apresentar queda de -87% no faturamento, a segunda maior entre os segmentos analisados. Em primeiro lugar foi o Turismo que presenciou perdas de -88%.

Asimp/ Sebrae

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.