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Conselho Monetário Nacional mudou regras dos depósitos de caderneta de poupança que podem direcionar até R$ 22,5 bilhões para empréstimos novos ao setor imobiliário

O governo decidiu alterar na quinta-feira (28) as regras que tratam dos chamados “depósitos compulsórios” dos bancos, relacionados à caderneta de poupança. Os compulsórios são uma exigência para que as instituições financeiras guardem uma parte dos depósitos de seus correntistas numa conta do Banco Central. A mudança definiu que essa exigência poderá ser cumprida por uma parcela maior de novos financiamentos à casa própria.

Na prática, os bancos poderão realizar novas operações de crédito imobiliário que podem chegar a R$ 22,5 bilhões – e, ao mesmo tempo, cumprir as exigências do “depósito compulsório”. Trata-se de um número potencial para aumento dos empréstimos imobiliários. A medida foi anunciada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que reúne representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central.

As alterações nos compulsórios da poupança beneficiam também o crédito rural. Desta maneira, os bancos poderão emprestar até R$ 2,5 bilhões, em novas operações, para produtores agrícolas e pecuaristas.

FGTS

Na última terça-feira, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a injeção de R$ 5 bilhões ao programa Pró-Cotista. Os recursos são para financiamento de casa própria até o valor de R$ 400 mil, de famílias com renda acima dos limites do Programa Minha Casa, Minha Vida.

A medida autoriza o Ministério das Cidades a remanejar recursos do orçamento do FGTS, que este ano chega a R$ 63.9 bilhões, para financiamento da construção de imóveis cujo valor supere o teto atual de R$ 190 mil. A partir desta autorização, o Ministério das Cidades vai regulamentar como será o remanejamento e o valor dos imóveis financiados com recursos do FGTS acima do valor do atual teto do Programa Minha Casa, Minha Vida.

(Portal Brasil)

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