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Só no setor do agronegócio, foram mais de R$147 milhões em investimentos

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE teve papel estratégico nos avanços da indústria paranaense. Os investimentos direcionados para esse setor estão diretamente ligados ao crescimento alcançado, cumprindo uma das missões da instituição bancária.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, entre janeiro e dezembro do ano passado, houve crescimento de 5,7% na produção industrial paranaense, colocando o estado em posição de liderança no País. Diante do resultado, o Paraná foi o estado que registrou o melhor desempenho industrial de 2019. Neste mesmo período, os investimentos do BRDE no setor industrial ultrapassaram R$201,9 mi, diluídos em 217 liberações de recursos.

Investimentos importantes que, segundo o Ipardes, fazem a diferença para o crescimento do setor. Afinal, segundo o Instituto, entre os principais motivos para o avanço da indústria paranaense estão o aumento da qualidade da produção local, com recepção no mercado global; a abertura de novos mercados para alimentos e a diversificação da indústria paranaense. Fatores determinantes para os investimentos do Banco, que destinou recursos para indústrias de vários setores - têxteis, do setor automotivo, moveleiro, cosméticos e eletrônicos, além das agroindústrias.

Neste setor, por exemplo, foram injetados recursos expressivos: só em 2019, o BRDE investiu mais de R$147 milhões em agroindústrias. A C.Vale, de Palotina, recebeu mais de R$40 milhões. A Frimesa, de Medianeira, outra gigante paranaense do setor, teve acesso ao aporte de mais de R$36 mi.  Já a Coopertradição, de Pato Branco, pode fortalecer os negócios por meio do apoio do BRDE, que investiu R$20 mi na empresa. Números importantes que, segundo o diretor do BRDE, Wilson Bley Lipski, movimentam as engrenagens da economia paranaense.

“Entendemos que o setor agro tem uma grande responsabilidade pelo crescimento do País. Investimos em diversas cooperativas durante o ano de 2019, fortalecendo não só o cooperativismo, mas o ecossistema agroindustrial, visto que os investimentos possibilitaram expansão de unidades, melhorias em infraestrutura e incentivos aos cooperados, o que melhora toda a cadeia produtiva”, enfatiza Bley.

Já na área de alimentos, a El Shadai, de Chopinzinho, recebeu o aporte de mais de R$4 mi e a SL Cereais e Alimentos de Mauá da Serra, por exemplo, acolheu mais de de R$9 mi para crescer e prosperar.

 “Enquanto Banco do Desenvolvimento, compreendemos que é essencial distribuir os recursos nos mais variados setores. Desta forma, possibilitamos o crescimento em áreas diversas e movimentamos a economia estadual”, comenta Bley.

Oportunidade

Mario Petri, sócio presidente da unidade brasileira da ATI Brasil – Artigos Técnicos Industriais, por exemplo, foi um dos contemplados com os repasses do BRDE. Em 2019, ele solicitou investimentos para a construção de um novo centro de distribuição da empresa, sediada em Curitiba.

“Estamos crescendo de 10 a 15% ao ano e precisávamos de uma estrutura mais organizada para o centro de distribuição. Solicitamos o investimento ao BRDE e fomos atendidos. Hoje, a obra está em execução e, a partir dela, pretendemos crescer ainda mais”, relata Petri.

A empresa, com sede em Curitiba, tem filiais em cidades de outros estados como Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Goiás. Com a expansão do centro de distribuição, a ideia é aumentar ainda mais a capilaridade dos negócios, com inauguração de filiais na Bahia, Rio de Janeiro e Paraná.

“Cerca de 90% dos materiais que utilizamos são importados. Eles chegam no Paraná e encaminhamos para o nosso centro de distribuição, que encaminha para as filiais. Com a expansão da unidade, conseguiremos organizar melhor o estoque e poderemos expandir a empresa”, finaliza o empresário.

No total, a ATI Brasil – Artigos Técnicos Industriais recebeu R$10 milhões em investimentos do BRDE.

Crescimento

Ainda segundo o levantamento do IBGE, os setores da indústria que mais cresceram no Paraná foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (25,7%); máquinas e equipamentos (9,5%); indústria geral (5,7%); produtos alimentícios (8,8%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,3%); produtos de borracha e material plástico (2,5%); celulose, papel e produtos de papel (1,5%) e produtos de minerais não metálicos (0,8%).

“De certa forma, todos os setores destacados receberam algum aporte do BRDE. Com isso, percebemos que, mais uma vez, o BRDE foi essencial para movimentar a indústria paranaense. Estamos orgulhosos por fazer parte deste crescimento, que beneficia produtores rurais, empresários e o Paraná como um todo”, finaliza Bley.

Asimp/BRDE

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