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Como o microcrédito fez de uma casa na área central de Londrina uma espécie de embaixada dos apaixonados por café

Anos atrás os planos de fazer o negócio prosperar e se tornar uma referência no segmento só se sustentavam na fé e na esperança.

Mas surgiram as ideias. Depois das ideias, um projeto. Mas faltava um “pequeno detalhe”: recursos para investir. “Quando tive o acesso ao microcrédito, já sabia que estava muito perto de realizar meu sonho”, conta Cristina Rodrigues Maulaz, gaúcha de Pelotas, radicada em Londrina desde o início dos anos 1990.

O sonho em questão era uma cafeteria, mas não uma cafeteria qualquer. A paixão pela bebida fez de Cristina uma empreendedora modelo, que se dedicou à capacitação e ao conhecimento do mercado por 15 anos. Ela idealizou O Armazém Café, hoje um estiloso estabelecimento comercial que marca a paisagem da Rua Belo Horizonte, na área central de Londrina.

No café de Cristina, cuja formação é engenharia civil, constam no menu todas as opções tradicionais do segmento e mais algumas variedades premium.

Mas o ambiente é encantador também porque os visitantes são surpreendidos por elementos de decoração caprichados que se harmonizam com um amplo estoque de souvenirs temáticos.

Para tornar tudo ainda mais atraente, Cristina tem a qualidade e a paciência necessárias para contar todas as curiosidades contidas no trajeto que vai da lavoura às mesas.

O Armazém Café ganhou fama e foi incluído no programa turístico Rota do Café.  Depois de percorrer fazendas e receber lições valiosas sobre o cultivo, os turistas encerram o tour no ponto final de toda a cadeia, onde estão os consumidores mais exigentes.

Em 2017, Cristina tem planos de ampliar a gama de produtos comercializados a partir do investimento em maquinário para torra, forno e mobiliário. Nos planos, ela pensa em recorrer mais uma vez aos recursos do Banco Empreendedor Micro e Pequenas Empresas, linha da Fomento Paraná.

A instituição financeira do governo estadual foi decisiva nesta história. Através do ponto de atendimento na ACIL, a empresária aportou R$ 20 mil quando o alugou o imóvel. Refez a estrutura hidráulica e elétrica e adequou a cozinha e os banheiros para a atividade comercial. “Sem o microcrédito seria impossível viabilizar a expansão da empresa”, conta Cristina, um exemplo de como a oferta de capital pode mudar a história de quem tem sangue empreendedor.

Condições para se obter crédito

O Banco do Empreendedor contempla construção, reforma, equipamentos, móveis, construção de sites, aquisição de softwares e capital de giro entre outros. O limite de aporte deste produto da Fomento é de até R$ 20 mil, com prazo máximo de 36 meses e taxa de juros entre 1,26% e 1,81%, variando conforme a análise da empresa  e o nível de capacitação em gestão dos sócios.

Asimp/Acil

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