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Após 19 meses do início da pandemia, o varejo paranaense passou por transformações, mas o otimismo com a retomada da economia é cada vez maior. É o que constata uma pesquisa realizada pela Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná) e a ACIL (Associação Comercial e Industrial de Londrina), ouvindo 386 comerciantes de todo o Estado, entre 23 de agosto a 8 de setembro, para entender e mensurar os principais impactos, além de identificar as perspectivas para o futuro.

Os números mostram que, em Londrina, 26,67% dos entrevistados expandiram o seu negócio em meio à pandemia. A média paranaense é de 31,61%.

A inovação, palavra de ordem dos últimos tempos, ganhou espaço no Paraná: 80,05% implantaram pagamento via PIX ou outros meios digitais; 73,32% passaram apostar na divulgação em redes sociais; 72,28% aumentaram a utilização de transações por meio do WhatsApp; 48,96% implantaram serviço de entrega; 39,38% ampliaram os canais de comercialização; e 30,57% precisaram adequar o modelo de trabalho presencial para remoto ou híbrido. Para apenas 13,73% não houve necessidade de adequações.

Os empresários paranaenses tiveram que encontrar novas formas de se relacionar com os clientes e comercializar seus produtos e/ou serviços. Desse modo, 69,43% dos entrevistados venderam por meios tradicionais como o telefone; 69,17% passaram a vender pelo WhatsApp e 50% por e-mail. Para divulgação, 84,20% apostaram no WhatsApp; 77,46% no Facebook e 70,98% no Instagram.

 “Todas as inovações implementadas nesses últimos meses permitiram que os comerciantes permanecessem ativos - mesmo que de forma limitada - e alguns até crescessem. Agora que estamos já próximos de um cenário mais favorável para os negócios, graças ao avanço da vacinação e de medidas mais flexíveis de combate à pandemia, as ações incorporadas podem contribuir para uma retomada mais assertiva e acelerada”, destaca a presidente da ACIL, Marcia Manfrin. 

Com perspectivas positivas, os empresários paranaenses vislumbram estratégias para driblar os impactos negativos: 62% pretendem ampliar o negócio de alguma forma. Destes, 29% vão aumentar o estoque ou o leque de serviços; 22% pretendem reformar estruturas e abrir nova unidade e 11% pretendem ampliar o número de funcionários.

Mas para colocar as ações em prática, destacam depender de decisões do poder público e órgãos competentes, já que 43% pedem linhas de crédito facilitadas, 37% reivindicam auxílio com impostos através de reduções ou parcelamentos e 36% solicitam a revisão das regras de distanciamento social.

A pesquisa foi realizada pela empresa Solucz - Soluções Inteligentes em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Ponta Grossa e Francisco Beltrão. A margem de erro é de 5%, considerando grau de confiança de 95%.

Juliana Felis/Asimp

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