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Se 2019 foi o ano da Reforma da Previdência, 2021 vai exigir total empenho político para levar o Brasil rumo a uma economia mais próspera

Se a situação das contas públicas brasileiras já era grave, com a pandemia que pegou o mundo de surpresa, este cenário se tornou quase caótico. A base de arrecadação de impostos despencou e os gastos do Governo Federal, principalmente com auxílio emergencial, aumentaram muito. Agora, faltando menos de um mês para o final do ano, economistas de todo o país enfatizam a necessidade urgente de uma reforma que reduza os gastos do Estado.

Se 2019 foi o ano da Reforma da Previdência, 2021 vai exigir total empenho político para embarcarmos rumo a uma economia mais próspera. “A Reforma Administrativa que o Governo enviou para o Congresso é muito tímida, afetando somente os funcionários públicos que ainda vão ingressar no serviço público, e isso não basta”, aponta Robson Gonçalves, professor de Economia dos cursos de MBA do FGV/ISAE. Segundo o especialista, se não forem tomadas medidas eficazes para preservar o teto de gastos, a possibilidade de a inflação voltar ao Brasil, por conta da necessidade de emissão monetária, é muito alta.

Para que uma reforma seja feita abrangendo os funcionários públicos da ativa, é necessária uma emenda constitucional. Contudo, o Governo ainda não se mostrou aberto para aprovar as propostas já em trâmite no Congresso. “Já passou da hora do Governo olhar com zelo à agenda econômica nacional e executar planos de ação concretos”, diz. “De todas as reformas que já deveriam ter sido feitas há muito tempo, a de redução dos gastos do Estado se tornou prioritária e urgente”, complementa Robson Gonçalves.

Fernanda Glinka/Asimp

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