Vendas de Natal injetam ânimo no comércio e reforçam perspectivas positivas para 2019
Pesquisa encomendada pela ACIL revela que 60,3% dos comerciantes consideraram o resultado ótimo ou bom. Para 93,4% dos lojistas, vendas serão melhores em 2019 em comparação com o ano passado
As ruas cheias e o movimento intenso no trânsito já indicavam que as vendas de Natal seriam melhores que a do ano passado.
E de acordo com a Litz Consultoria, contratada pela ACIL para ouvir lojistas de todos os portes, segmentos e regiões do município de Londrina, as previsões se confirmaram: 60,3% dos entrevistados disseram que o resultado foi ótimo ou bom e 63,7% afirmaram que o faturamento foi superior ao Natal de 2017. As melhores avaliações por segmento foram o de ótica/joalheria e móveis/eletrodomésticos.
O tíquete médio também foi consideravelmente melhor no último Natal em comparação com o triênio 2015/16/17. Em 2018, cada consumidor gastou em média R$ 205,67, contra 177,78 do ano passado (em 2016, a média ficou em R$ 183,83 e no anterior em 189,69).
No fim das contas, 2018 será lembrado como um ano melhor que os anteriores. Para os varejistas ouvidos, 73,5% avaliaram que as vendas entre janeiro e dezembro foram maiores ou iguais a 2017.
Os números positivos alimentam uma onda de otimismo no varejo. A pesquisa mostra que 93,4% dos entrevistados acreditam em vendas melhores este ano em comparação com 2018. O mercado aponta um patamar de crescimento de 5,3% para os 12 meses do ano novo.
“A confiança dos consumidores tem melhorado gradualmente”, avalia o presidente interino da ACIL, Fernando Moraes. “Já é visível que a recessão ficou para trás e que temos uma excelente margem para o crescimento nos próximos anos”.
Promoções e liquidações
Há outra boa notícia para a cidade. O levantamento da ACIL aponta que quase dois terços dos lojistas (64,5%) pretendem atrair os consumidores com promoções e liquidações. O segmento mais propenso à redução de preços é o de calçados (90,9% dos lojistas planejam adotar a estratégia), seguido de móveis/eletrodomésticos (71,4%).
Lucio Flavio Moura/Asimp/Acil
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