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Programa passará a beneficiar estudantes de baixa renda que cursam o ensino médio em escolas públicas; bolsas para pós-graduação serão mantidas

O Programa Ciência sem Fronteiras passará por uma reformulação e terá novo foco no ensino de idiomas, no Brasil e no exterior, para jovens de baixa renda que cursam o ensino médio em escolas públicas. O anúncio foi feito na segunda-feira (25) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Segundo a nota, o programa também vai ampliar a oferta para cursos de pós-graduação (doutorado e pós-doutorado, atração de jovens cientistas), com ênfase em bolsas para professores e pesquisadores, com participação mais ativa das instituições de ensino superior. Não serão concedidas novas bolsas para estudantes de graduação.

De acordo com a Capes, o governo determinou uma minuciosa análise técnica do Ciência sem Fronteiras e identificou a necessidade de aperfeiçoamento do programa, especialmente na graduação.

"As instituições de ensino participantes [na graduação] não foram chamadas para desempenhar um papel ativo no processo de mobilidade acadêmica. Um exemplo disso é a questão da aceitação de equivalência de disciplinas cursadas em outros países. Outro ponto considerado foi o custo elevado para a graduação sanduíche, cerca de R$ 3,248 bilhões para atender 35 mil bolsistas em 2015 na Capes, valor igual ao investido em alimentação escolar para atender 39 milhões de alunos.”

Em relação às bolsas para pós-graduação, a coordenação informa que “estas permanecem e, dentro do limite financeiro disponível, poderão até ser ampliadas”.

A Capes diz ainda que, conforme previsão inicial, o Ciência sem Fronteiras teve a concessão de bolsas finalizada em 2014 e que a atual gestão do Ministério da Educação incrementou o orçamento do programa para garantir a continuidade dos pagamentos das bolsas já concedidas.

Ampliação do orçamento

De acordo com o Ministério da Educação, a atual gestão já liberou recursos financeiros de mais de R$ 1 bilhão para pagamento de bolsas e manutenção de estudantes no exterior. O MEC incrementou em 20,9% o orçamento do Ciência sem Fronteiras, a partir de crédito suplementar, passando de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,8 bilhão, o que garante a continuidade do pagamento dessas bolsas. Os últimos estudantes selecionados pelo programa devem concluir suas atividades até o começo de 2017.

O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 com a meta de conceder, inicialmente, 101 mil bolsas. As bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação e da Agência Brasil 

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