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A Secretaria da Educação iniciou um esforço concentrado e está convocando diretores, professores e funcionários para que assumam o compromisso de deixar as escolas preparadas para receber os estudantes após o fim da greve do magistério, ontem (9).

O retorno imediato e a cooperação dos diretores e demais servidores é fundamental para preservar a infraestrutura das escolas. A maioria das escolas estaduais ficou praticamente 30 dias fechada – muitas foram trancadas com cadeado –, o que impediu vistorias e a realização de obras.

Nesse período, a manutenção regular, de responsabilidade da diretoria das escolas, deixou de ser feita. Em razão disso, é fundamental a participação dos servidores das escolas para a resolução imediata de problemas que possam ser detectados.

Cada escola recebe recursos do Fundo Rotativo, repassados pelo Governo do Estado, para pequenas despesas. Neste ano as escolas estaduais já receberam R$ 12,2 milhões, depositados em três parcelas desde o início do ano.

Os recursos do Fundo Rotativo devem ser utilizados para compras de material de expediente e de higiene, além da limpeza interna e do pátio das escolas. Também podem ser feitos consertos nas redes hidráulica e elétrica, dos conjuntos escolares, limpeza da caixa d’água, manutenção e conservação de equipamentos, entre outros serviços.

Merenda escolar

Outra preocupação é em relação à merenda escolar. O último lote de alimentos foi entregue nos colégios em outubro e novembro, para ser utilizado nas primeiras semanas de aula de 2015. Com o fechamento das escolas, houve orientação para o remanejamento de alimentos devido ao prazo de validade.

Com o retorno às aulas, o Governo do Estado programou para esta semana uma nova remessa da merenda escolar. Nas próximas semanas, serão entregues itens da agricultura familiar. As escolas têm estoques de alimentos não perecíveis para as próximas três semana.

Devido às circunstâncias decorrentes da greve, qualquer problema relacionado à falta de recursos humanos ou à infraestrutura das escolas deve ser imediatamente comunicado pela direção das unidades. Para as questões cotidianas, os diretores têm autonomia para dar solução aos problemas.

Ano letivo

A Secretaria da Educação também vai convocar as lideranças grevistas para o estabelecimento de um cronograma conjunto de reposição do calendário escolar. São 200 dias letivos que precisam ser cumpridos por lei, sem prejuízo ao processo de aprendizado dos estudantes.

Negociações

O secretário da Educação, Fernando Xavier Ferreira, ressalta que o Governo do Paraná tomou todas as medidas necessárias para atender os itens da pauta de reivindicações do magistério.

“Fizemos um grande esforço para conceder benefícios que foram além da pauta da greve”, afirma Xavier Ferreira. Ele destaca que o Governo do Estado “conduziu as negociações para defender o interesse das famílias paranaenses sempre se pautando no diálogo e no respeito aos professores”. “Agora, precisamos do retorno dos professores e funcionários o mais breve possível às escolas estaduais”, disse o o secretário.

AEN

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