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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sediará, neste ano, o 16° Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná. Sete universidades estaduais paranaenses oferecem seis vagas cada em seus cursos de graduação a pessoas pertencentes a comunidades indígenas localizadas no Estado. A Universidade Federal do Paraná (UFPR), oferta dez vagas em cursos de graduação e técnicos pós-médios a pertencentes a etnias indígenas e residentes no Brasil. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 9 de setembro na Unioeste, UEL, UEM, Uenp, UEPG, Unespar, Unicentro e UFPR.

A coordenação do concurso é da Comissão Universidade para os Índios (Cuia), com apoio das universidades. Em cada edição, o vestibular é organizado por uma das oito instituições. O concurso consiste em uma prova oral, redação e prova objetiva com cinco questões de cada disciplina do Ensino Médio. 

Em 30 de outubro será aplicada a prova oral em língua portuguesa. No dia seguinte, a prova objetiva e a redação. Em 2015, a Comissão Universidade para Índios recebeu 495 inscrições, número que maior que em 2014, quando foram 420 inscritos.

REGRAS – Diferente do que ocorre com os outros alunos, no vestibular indígena, o candidato escolhe apenas a universidade onde deseja estudar e não o curso. A escolha da graduação é feita pelo aluno no ato da matrícula. Na Universidade Estadual de Londrina, existe o Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica, com duração de um ano, no qual os alunos indígenas recebem formação intermediária entre a educação básica e o ensino superior.

Informações no endereço www.unioeste.br/portal/vestibularindigena . A página é específica sobre o vestibular indígena, onde os interessados encontram a ficha de inscrição, que deve ser preenchida e entregue na instituição de preferência do candidato. 

INCENTIVO - A mesma lei que criou o vestibular para indígenas estabeleceu a concessão de uma bolsa de assistência para os que entrarem na universidade. Atualmente, a bolsa é de R$ 900,00 e de R$ 1.350,00 para quem tem filhos dependentes.

HISTÓRICO – O Paraná, que tem 17 áreas de reservas indígenas demarcadas, foi o primeiro Estado do Brasil a estabelecer uma política pública de ingresso e permanência de indígenas em universidades públicas no Brasil. O Vestibular dos Povos Indígenas começou há 15 anos, com 52 candidatos e 15 vagas, três em cada uma das então cinco universidades estaduais, da época.

O número de vagas aumentou para seis em cada universidade em 2006. Nestes 15 anos foram oferecidas 577 vagas para indígenas.

AEN
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