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Que nadar é gostoso e saudável todo mundo já sabe; a novidade no livro Hidroginástica para Idosos: planejamento, aplicação e orientações metodológicas com ênfase nas capacidades neuromotoras, dos professores Maria Amélia Sêncio Paes e Denilson de Castro Teixeira, é apresentar a hidroginástica como uma opção de exercício físico que ajuda os idosos a manter sua independência e qualidade de vida.  Isso porque o livro traz uma proposta de incluir atividades específicas para as capacidades neuromotoras:  agilidade, coordenação motora, ritmo, tempo de reação e equilíbrio.

Maria Amélia foi aluna de Denilson na primeira turma do Mestrado em Exercício Físico na Promoção da Saúde, da Unopar. O livro é produto dessa pesquisa e também de 35 anos de experiência em atividades aquáticas que incluem um projeto voltado para a hidroginástica na terceira idade, na Unidade de Arapongas, e a coordenaçãodo PROVIDA, programa de atividades físicas para idosos na Unopar de Londrina. Maria Amélia também é dona de uma academia de natação e hidroginástica especializada em crianças e idosos.

De acordo com a professora, nos últimos anos a hidroginástica vem sendo cada vez mais recomendada para idosos, por oferecer menos situações de risco envolvendo quedas e lesões. No entanto, a atividade está focada em exercícios aeróbicos e localizados. O diferencial do livro que ela e o professor Denilson estão lançando é oferecer a possibilidade de trabalhar na água a estimulação neuromotora. “Com o passar dos anos e a idade avançada é natural que algumas habilidades como equilíbrio e coordenação motora, consideradas importantes para a prevenção de quedas e manutenção da realização das atividades cotidianas dos idosos, se tornem mais frágeis e lentas. Nós reunimos uma série exercícios para melhorar essas capacidades e os incluímos na programação das aulas, sem esquecer os exercícios localizados e aeróbios. O objetivo é tornar esses idosos independentes fisicamente”, explica a professora.

O livro é voltado para profissionais da área de saúde, especialmente profissionais de Educação Física e traz 50 propostas de exercícios, todos ilustrados por Marcos Albert de Oliveira, além de informações básicas sobre o contexto do envelhecimento, os efeitos do exercício físico nesse processo e orientações didáticas e metodológicas sobre o processo ensino-aprendizagem no idoso. “A hidroginástica trabalha a força, a flexibilidade e a resistência, além da percepção corporal. As capacidades neuromotoras vêm complementar aquilo que a hidroginástica tradicional já oferece para garantir a saúde do idoso”, acrescenta Maria Amélia. O curioso é que, ao contrário do que muita gente imagina, não é preciso saber nadar para fazer hidroginástica.

Phoenix Finardi Martins /Asimp

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