Londrina: Escola realiza Semana de Combate à Exploração Sexual

Professores vão realizar palestra de orientação com os pais e crianças vão participar de atividades lúdicas como peças de teatro e leitura

A fim de alertar os alunos sobre a exploração sexual e seus perigos, os professores da Escola Municipal Doutor Claudio de Almeida e Silva vão realizar uma Semana de Combate à Exploração Sexual, do dia 11 a 15 de maio, na sede da escola, que fica na Rua Agnelo Teodoro de Paula, 477, Jardim Atlanta.

A escola conta com mais de 420 alunos, de 6 a 10 anos de idade, que vão receber informações durante as aulas sobre a diferença entre formas de afeto e carinho e situações de abuso sexual. “Nossa intenção é orientar as crianças através de atividades lúdicas de literatura e teatro sobre a diferença entre o carinho e o abuso, porque elas são inocentes e, muitas vezes, não conseguem diferenciar cada situação e muitos adultos se aproveitam da fragilidade da criança para cometer o abuso”, afirmou a diretora da escola, Mary de Oliveira Bezerra.

De acordo com a diretora, os casos de abuso às crianças estão acontecendo com mais frequência. “Estamos percebendo que os abusos têm aumentado em crianças pequenas com idades como a dos alunos aqui da escola, então é importante orientar para prevenir”, explicou.

Na ação, além de conversar com os estudantes, a escola chamará os pais para uma palestra sobre as formas de identificação de situações de exploração como, por exemplo, as mudanças que ocorrem no comportamento das crianças e os cuidados que eles devem ter no dia a dia.

“Somos educadores e precisamos unir as ações com a comunidade. Esperamos conversar com cerca de 200 famílias e mostrar que o abuso pode acontecer na própria casa, com amigos, vizinhos e na rua. É importante que os pais, a comunidade e a escola saibam reconhecer essa situação, porque quem sofre apresenta dificuldades de concentração, relacionamento, conduta e aprendizado”, finalizou Mary.

Quando os professores das escolas municipais reconhecem situações de abuso sexual, eles encaminham um relatório sobre o caso para o Conselho Tutelar, que toma as providências cabíveis.

NC/PML