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Atendimento especializado oferece a pessoas com deficiências físicas ou mentais condições para fazer o exame dentro de suas limitações

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferecerão atendimento diferenciado para mais de 153 mil inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Será ofertado atendimento especializado a 61.216 pessoas com deficiência e atendimento específico para 91.972 candidatos.

Os dados foram apresentados na terça-feira (9) pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em entrevista coletiva realizada na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF).

O atendimento especializado oferece a pessoas com deficiências físicas ou mentais – como autismo, baixa visão, cegueira – condições para fazer o exame dentro de suas limitações. Entre as adequações, estão provas com letras maiores, provas em braile, ou ajuda de intérprete de Libras. Foram feitas 61.216 inscrições que solicitaram esse tipo de atendimento, com destaque para 20.917 pessoas com deficiência física e 10.940 pessoas com baixa visão.

Também haverá atendimento, na época de aplicação do exame, a pessoas que não poderão fazer as provas com os outros candidatos. São 91.972 solicitações, entre elas 70.762 pessoas que guardam o sábado por motivos religiosos e 10.611 mulheres lactantes.

Redução

Com 8,4 milhões de candidatos, o exame teve uma redução de cerca de 11% no número de candidatos em relação à edição de 2014. O ministro ressaltou que o número de candidatos pagantes aumentou, enquanto o número de concluintes do Ensino Médio em escolas públicas se manteve estável, com redução no número de estudantes que pediram isenção da taxa de inscrição.

“O aumento da taxa não gerou uma redução do número de inscritos pagantes, então não houve exclusão do Enem devido ao preço da taxa”, disse. Este ano a taxa de inscrição do Enem passou de R$ 35 para R$ 65 reais.

Para Renato Janine Ribeiro, a hipótese mais provável para a diminuição do número de inscritos é que as pessoas que pedem isenção só se inscreveram quando tiveram certeza que teriam condições de fazer o Enem deste ano. “É possível que uma parte substancial dos cerca de 1,2 milhão a menos seja de candidatos que pensaram que poderiam perder a isenção para a próxima edição, caso se inscrevessem e depois não prestassem o exame”, afirmou.

Total por estados

O Sudeste foi a região com maior número de inscritos, 3.109.781, seguido pelo Nordeste (2.670.483), Sul (1.018.391), Norte (892.770) e Centro-Oeste (786.671). O Estado de São Paulo, com 1.390.297 inscrições, foi a unidade da federação com mais candidatos. Minas Gerais (939.049) e Bahia (626.941) vieram logo em seguida. Roraima, com 24.872, foi a unidade da federação com o menor número de inscritos.

Asimp/MEC

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