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No dia Nacional do Profissional da Educação, números mostram que a vacinação já atingiu praticamente 100% dos profissionais.

Ser um profissional da educação é ser aquele profissional que cuida do futuro do país. Sem educação não há progresso, não há desenvolvimento, não há cidadania. E hoje, dia 6 de agosto, comemoramos o Dia Nacional dos Profissionais da Educação. Essa data foi criada em 2014, a partir da lei nº 13.054/14, em homenagem àqueles que trabalham diariamente para difundir conhecimento para milhões de brasileiros. À vista disso, o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Demetrius da Silva, considera que o trabalho de um profissional da educação consegue ir além. “Um professor não é simplesmente aquela pessoa que transmite conhecimentos, mas sim alguém que é referência, que é espelho, que é parceiro dos estudantes”, diz ele.

Durante quase dois anos da pandemia causada pelo novo Coronavírus, vivemos em um cenário nunca vivido antes na história da educação: o fechamento das escolas, o medo de trabalhar e de sair de casa. Ao mesmo tempo, para o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Victor Godoy, “essa pandemia nos trouxe um legado de desafios que a gente terá de enfrentar no futuro, e serão os profissionais da educação que serão os responsáveis por superar todos esses desafios. Então, eu acredito que temos de ter um pensamento de união neste momento, para que estes desafios sejam todos superados no menor tempo possível.”.

Diante dessa situação,  “o Ministério da Educação foi o primeiro a buscar a Casa Civil, pedindo a prioridade na vacinação dos nossos profissionais da educação, e fomos contemplados pelo Ministério da Saúde, pelo Governo Federal, que teve muita sensibilidade, e hoje já temos 100% das doses encaminhadas para todos os estados e municípios, procederem a vacinação de todos esses profissionais” comentou o secretário. Neste ano de 2021, de acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra a Covid-19 referente a 1ª dose dos profissionais da educação básica e superior atingiu praticamente 100%.

Por conta das medidas sanitárias, as instituições de ensino foram obrigadas a fechar as portas e o sistema educacional brasileiro teve de se reinventar por completo. “De uma hora para outra tivemos que aprender novas tecnologias, reformular completamente os materiais didáticos, modificar os processos de avaliação, entre inúmeras outras mudanças profundas”, explica o reitor da UFV.

Uma das respostas para a ausência de aulas presenciais foi a internet. Ainda hoje, o ensino remoto faz parte da realidade de muitas instituições. Jacqueline Cavalcante, professora do Cemi Gama, relata que esse modo de ensino misturou a esfera privada com a pública: “Eu tenho uma casa para cuidar, eu tenho filhos, e eu trouxe a escola para dentro de casa”. Apesar disso, tanto ela quanto Demetrius concordam que a principal dificuldade foi a falta de presencialidade.

Seja no ensino infantil, básico, superior é inegável o impacto social desses profissionais. Beatriz Barreto, estudante da Universidade de Brasília (UnB), afirma que ao longo da sua trajetória acadêmica os professores a inspiraram de diversas formas. Segundo ela, pôde por intermédio deles perceber que “por meio da educação eu posso mudar a minha realidade e também mudar a realidade dos outros”. Para o diretor do Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi Gama), Lafaiete Formiga, trabalhar na área educacional é ajudar a transformar o estudante no protagonista do saber.

É indispensável reconhecer o trabalho dos professores, diretores, coordenadores, reitores, merendeiras, entre outros funcionários essenciais ao funcionamento das escolas e universidades. “O MEC desde o primeiro dia se preocupou e continua se preocupando com os profissionais da educação nesse retorno que é tão importante, e tão fundamental para a sociedade brasileira. O Brasil não pode continuar sendo um dos últimos países a retornar às atividades presenciais”, finaliza Godoy.

Ascom/MEC

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