Prova da UEL será realizada em março de 2021 com foco em interpretação e análise
Em virtude da pandemia, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) alterou o modelo do Vestibular. A prova será realizada em uma fase única, no dia 14 de março de 2021, com 50 questões objetivas e redação única. Por seguir o modelo interdisciplinar e temático, o coordenador do Ensino Médio do Colégio Marista de Londrina, Nilson Castilho, afirma que é preciso saber interpretar dados e cruzar informações. “Assim como o Enem, o vestibular da UEL vai em busca do aluno que consiga gerar conhecimento a partir de informações. Não basta apenas decorar, é preciso saber interpretar o mundo e a sociedade em que vivemos”, analisa.
Entre as 50 questões, 36 serão de conhecimentos gerais, 10 de Língua Portuguesa e Literatura e 4 de Língua Estrangeira, além da redação. Castilho orienta que é de suma importância trabalhar os conteúdos em sala de aula, alinhados a diversas realidades e situações de aplicabilidade. “Os alunos da 3ª série do Colégio Marista, mesmo em atividades remotas, contam com aulas de Atualidades, cujo objetivo é aprofundar em temáticas interessantes, com subsídio da área de Humanas, fazendo uma leitura dos fatos por meio da Sociologia, Filosofia, História e Geografia”.
Foco na redação
A fase única aumenta a importância da redação para a nota do estudante. Com isso, vale redobrar a atenção, praticando a escrita e a leitura em paralelo com os estudos. “É de suma importância trabalhar as competências comunicativas exigidas pela prova de Redação da UEL tais como analisar, resumir, argumentar, comparar, criticar, etc.”, explica o coordenador. As aulas de Redação devem estar alinhadas às de Gramática, a fim de que a língua seja recurso ainda mais valioso para a escrita diante das possibilidades que o português oferece, explica Castilho.
Para isso, a dica é ler diferentes materiais como obras de literatura, jornais, revistas, contos e artigos. Dessa forma, além de enriquecer o vocabulário, também se beneficia o repertório para argumentação.
Luiza Lafuente/Asimp
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