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A 22ª edição da prova premiou alunos de cinco escolas da rede municipal de ensino; dentre as 79 medalhas de 2019, 14 foram de ouro, 32 de prata e 33 de bronze

A alegria estampada no rosto de 79 estudantes da rede municipal de ensino e de seus pais e responsáveis demonstra que o esforço de cada um valeu a pena. Eles receberam das mãos do prefeito Marcelo Belinati e da secretária municipal de Educação, Maria Tereza de Moraes, as medalhas da premiação da XXII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A solenidade aconteceu ontem, 4,  no gabinete do prefeito.

O número de medalhistas superou as marcas dos dois anos anteriores em 22 pontos. Dentre as 79 medalhas de 2019, 14 foram de ouro, 32 de prata e 33 de bronze. Já no ano passado, foram entregues 57 medalhas e, em 2017, a educação municipal arrecadou 37 medalhas. Durante a entrega de medalhas e certificados, o prefeito parabenizou os educadores, pais e responsáveis pelos alunos e as crianças vencedoras da olimpíadas. Também lembrou as obras e investimentos que estão sendo realizados na área e os resultados que têm surgido diante dessas melhorias.

 “Tenho muito orgulho de entregar essas medalhas. Estamos melhorando a educação como um todo em Londrina. Valorizando nossos educadores, que são nosso maior patrimônio, criamos o cargo de coordenadores de escolas, melhoramos a questão pedagógica, o IDEB atingiu o maior índice de todos os tempos, enfim tudo que estamos fazendo na educação, estamos realizando em todas as áreas”, disse o prefeito.

O objetivo da olimpíada é fomentar o interesse dos alunos pela Astronomia, Astronáutica e ciências, promovendo a disseminação de conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa. Para isso, a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) mobilizam escolas, planetários, observatórios, museus de ciência, associações, clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

Os alunos do ensino fundamental têm até duas horas para realizarem a prova e os de ensino médio têm até quatro. Todos fazem o teste individual e sem consulta a materiais didáticos ou dispositivos eletrônicos como celulares ou computadores.

O conteúdo programático corresponde ao ministrado de acordo com a idade da criança. Eles respondem perguntas de Astronomia e Astronáutica, que incluem conhecimentos sobre o Sistema Solar; a “Missão Centenário”, que é a viagem ao espaço realizada pelo Tenente-Coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), Marcos Pontes, em 2006; o efeito estufa e o buraco na camada de Ozônio; as Leis da Gravitação Universal, de Kepler e de Hubble, entre outros conhecimentos.

Para a secretária municipal de Educação, Maria Tereza de Moraes, é necessário que o município estimule os estudantes a participarem de iniciativas como esta, porque motiva aqueles que receberam o prêmio, quanto aqueles que ainda podem vir a receber, assim os alunos sentem motivação para estudar e buscar conhecer áreas diferentes como a astronomia e a astrologia.

“No município, a gente incentiva muito a participação das crianças nessas competições e para elas é uma honra receber, das mãos do prefeito, uma medalha por ter ido bem em uma prova nacional. Elas nunca mais se esquecerão desse momento e muito provavelmente surgirão pesquisadores dali, pessoas engajadas na solução de problemas através de pesquisas científicas”, acredita Maria Tereza.

As medalhas simbolizam que os estudantes da rede pública municipal tiveram um bom desempenho nas provas aplicadas em maio deste ano. Ao todo, quase 890 mil estudantes, de cerca de 10 mil escolas privadas e públicas, participaram da OBA. Em Londrina, os alunos das Escolas Municipais Mercedes Martins Madureira, Noêmia Alaver Garcia Malanga, Joaquim Pereira Mendes, Jovita Kaiser, Suely Ideriha, da Vila Brasil e Arthur Thomas foram premiados.

Para a professora da Escola Municipal Jovita Kaiser, Marcilene Sant’ Anna, ter um aluno medalhista logo no primeiro ano de adesão à Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica é uma alegria imensa. Isso porque, já na primeira vez de adesão, o estudante do 5º ano B, Gabriel Sasques, conseguiu obter média suficiente para levar para casa a medalha de prata. Com isso, a professora que tem formação em Ciências só prestou elogios ao aluno e pretende continuar incentivando todos os estudantes a participarem também.

“Vi a proposta e achei interessante, para que os alunos compreendessem a importância de fazerem uma avaliação, e de irem treinando o processo de perguntas alternativas e objetivas. Com isso, eles se preocuparam mais em aprender sobre astronomia e hoje é um tema que eles gostam de aprender. Os alunos da turma do Gabriel ficaram muito felizes com a medalha que ele recebeu e agora já perguntam quando terá de novo para eles também concorreram a uma”, contou Marcilene.

A mãe da estudante da Escola Municipal Mercedes Martins Madureira, Joseane Totti, disse estar muito feliz pela conquista da filha Susan Totti Maneia, que pela primeira vez participou da olimpíada e já conseguiu uma medalha de ouro. “Estou muito feliz, porque minha filha entrou na escola quando estava no segundo ano e o ensino lá é muito bom. Ela fez reforço todos os dias e tenho certeza que isso ajudou muito. Ela mesma está radiante”, disse a mãe.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica ocorre anualmente é realizada anualmente e podem participar alunos do 1º ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio de escolas publicas e privadas, urbanas e rurais de todo o Brasil. A OBA conta com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), órgãos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de patrocínio da Universidade Paulista (UNIP).

NCPML

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