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As oficinas tem como tema escrita e cura e acontecerão online no mês de maio; não é necessário nenhum conhecimento prévio e todas mulheres (cis e trans) são bem-vindas, mas é preciso se inscrever para participar da seleção

A pesquisadora Layse Barnabé de Moraes, Mestra em Estudos Literários pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) e Doutoranda em Letras pela mesma instituição, convida mulheres (cis e trans) a participar da Oficina de criação literária "Escrita e cura", parte de sua pesquisa de doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A ideia inicial da pesquisadora era ministrar oficinas para as mulheres internas da Cadeia Pública Feminina e também atendidas pelo CAM (Centro de Atendimento à Mulher), mas infelizmente o prolongamento da pandemia impediu a ação presencial nesses lugares. A versão online, aberta ao público geral, foi uma saída necessária para não inviabilizar completamente a experiência prática das oficinas literárias. A pesquisadora destaca que não se responsabiliza por fornecer quaisquer tipos de equipamentos tecnológicos às participantes por falta de fomento e logística para tal.

Escrita & cura

A oficina, exclusiva para mulheres, parte da tese de doutorado em andamento de Layse, que defende que a poesia de autoria feminina tem sido usada atualmente como uma ferramenta de cura.

O objetivo da oficina é transbordar a experiência acadêmica em espaços não especializados e ouvir mulheres das mais diversas vivências, alinhada com aquilo que Audre Lorde defende: a poesia não é um luxo. O encontro com essas mulheres parte, principalmente, de uma palavra: escuta. “Não é sobre ensinar a escrever. É sobre aprender coletivamente sobre os processos de escrita e cura”, destaca Layse.

Lançada no início de Abril, a oficina já recebeu mais de cem inscritas até agora, mas a pesquisadora ainda segue com as inscrições abertas para garantir a maior diversidade possível entre as mulheres participantes. “Apesar do grande número de inscritas, bem superior ao número de vagas, quase 80% dessas mulheres não pertencem a nenhuma minoria. Nos outros 20% há mulheres negras, lésbicas e bissexuais, mas não há ainda nenhuma inscrição de mulheres trans e de mulheres indígenas, por exemplo, o que acredito que somaria muito para a experiência da oficina”, ressalta Layse.

Para se inscrever

A quem desejar se inscrever, é só acessar o link e preencher o formulário ou entrar no link na bio do perfil do Instagram @coraçãononsense. As inscrições vão até o dia 25 de abril, às 12h.

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