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A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza, nesta quarta (7) e quinta-feira (8), a aplicação da Avaliação Sistêmica de 2017. Aproximadamente 27 mil alunos, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de todas as 86 escolas municipals de Londrina, vão realizar a prova neste ano. O objetivo é constituir o diagnóstico que servirá como base para um acompanhamento mais eficaz da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, possibilitando o planejamento de ações e estratégias que contribuam para melhorar a qualidade da educação. A avaliação será aplicada no período da manhã, das 8 às 12 horas e da tarde, das 13h30 às 17h30.

A elaboração da prova é feita pela equipe de apoio pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, que avalia o desempenho dos alunos nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa. A prova é composta por questões objetivas, abertas e produção de texto. A Avaliação Sistêmica, realizada desde 2014, está em sua sexta edição.

De acordo com a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Mariangela Bianchini, os dados sobre os resultados, são utilizados para compor um diagnóstico, por meio do qual são traçadas estratégias para intervenções e desenvolvimento de atividades periódicas como reuniões, visitas pedagógicas e formação continuada para coordenadores pedagógicos e professores da rede municipal. “Nas formações, a prioridade é trabalhar com aqueles conteúdos em que os alunos apresentaram mais dificuldades. O grande foco desta avaliação não é medir quem pontuou mais ou menos, mas sim conhecer a realidade de cada escola e apontar estratégias para a resolução dos principais problemas detectados”, disse.

Em 2017, ao contrário das edições anteriores, a Avaliação Sistêmica terá a aplicação de apenas uma prova no ano. Antes, os alunos faziam uma avaliação em cada semestre. “O propósito é investir mais no acompanhamento dos resultados e nas estratégias traçadas, planejando ações pontuais para determinadas unidades”, explicou.

Evolução – Desde quando começou a ser aplicada, em 2014, a Avaliação Sistêmica vem trazendo bons resultados tanto para alunos como para os professores da rede municipal de ensino. De acordo com a professora Regina Aparecida de Oliveira, do apoio pedagógico de Matemática da SME, a aplicação desta avaliação vai além da identificação padronizada dos percentuais de acertos e erros verificados nas provas dos alunos. “A equipe de apoio pedagógico, responsável pela elaboração das questões, trabalha com o foco de analisar o desempenho de maneira qualitativa, levando em conta qual foi o nível de interpretação dos problemas. Na área da matemática, por exemplo, procuramos observar qual foi a estratégia utilizada para a resolução das operações. Isso faz com que os alunos aprendam melhor e possam corrigir suas falhas”, disse.

Por sua vez, a professora Jozélia Tanaca, do apoio pedagógico de Língua Portuguesa da SME, enfatizou que a avaliação é um instrumento importante pelo fato de fazer com que os alunos tenham uma visão mais ampla sobre os problemas apresentados. “Como muitas crianças têm dificuldade de compreensão na leitura, procuramos uma abordagem que permite que elas não apenas entendam a estrutura da linguagem e seus componentes, mas também saibam qual é a finalidade de comunicação de cada tipo de texto”, frisou.

Quanto à produção de texto, Jozélia disse que a proposta da avaliação é abordar temas condizentes com o ano de cada criança e interligados aos assuntos que são tratados nas questões objetivas. “A produção de texto é contextualizada e tem o objetivo de ampliar a capacidade de interpretação dos estudantes. Com os resultados obtidos ao longo dos anos, percebemos que os professores também passam a assumir uma postura diferente, estando mais atentos e aprimorando cada vez mais sua prática pedagógica”, ressaltou.

Desempenho satisfatório – Outro fator que reforça a relevância da Avaliação Sistêmica em Londrina são as médias satisfatórias de desempenho obtidas em avaliações nacionais como, por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). No último levantamento, divulgado no ano passado pelo Ministério da Educação (MEC), a rede municipal de educação de Londrina superou as metas previstas pelo Ideb. O índice alcançado pelas unidades escolares municipais, com alunos do 5º ano das séries iniciais do Ensino Fundamental, foi de 6,5 e a meta prevista pelo MEC para o Município era de 5,9. A Escola Municipal Neman Sahyun apresentou o melhor índice em Londrina, e foi a 5ª melhor no Estado do Paraná, com o índice de 8,2.

N.com

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