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Cerca de 1milhão de estudantes da rede estadual de ensino iniciaram nesta segunda-feira (29) as aulas do ano letivo de 2016 nos 2,1 mil colégios estaduais. “Esperamos que este ano seja muito proveitoso para todos os nossos estudantes. Estamos trabalhando pela qualidade da educação no Paraná, inclusive estudando abertura de concursos públicos para professores e funcionários da educação”, disse a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres. 

Muitos estudantes terminaram apenas neste mês a reposição do ano letivo de 2015, devido às paralisações de professores no ano passado. Por isso, em 60% das escolas as aulas foram retomadas em 1º de fevereiro, para que o calendário de 2015 fosse cumprido. A secretária lembra que os calendários de reposição foram elaborados de acordo com as demandas de cada região, com apoio dos 32 Núcleos Regionais de Educação, já que durante as greves algumas escolas continuaram funcionando normal ou parcialmente. 

PREPARATIVOS - As unidades escolares se prepararam para a retomada das aulas. No Instituto de Educação Erasmo Pilotto, em Curitiba, foram feitos reparos de pintura e nos banheiros. “Como nosso prédio é tombado, temos que manter as cores e executar todas as reformas dentro de um padrão”, explicou o diretor Lourival de Araújo Filho. O Instituto de Educação tem, ao todo, 2 mil estudantes, nos turnos da manhã, tarde e noite. 

Em Sarandi, no Noroeste, o Colégio Estadual Olavo Bilac está pronto para receber os 1,5 mil alunos do ensino fundamental e médio. O calendário escolar e a manutenção da estrutura do prédio estão concluídas e os últimos dias foram dedicados ao planejamento pedagógico do novo ano letivo. “Estamos animados para começar o ano e iniciar novos projetos”, disse a diretora Enilda Dezorzi Bordin, que iniciou a gestão na segunda-feira (22). 

Segundo Enilda, que tem 30 anos de magistério, o principal foco da sua gestão será conscientizar os alunos sobre a importância dos estudos. “Vamos incentivá-los para que eles percebam que a educação pode transformar suas vidas. Também vamos desenvolver ações no sentido de trazer a comunidade para dentro da escola”, afirmou Enilda. No primeiro dia de aula, professores e funcionários vão preparar uma recepção para os estudantes. “Eles devem sentir que são especiais”, disse a gestora. 

MAIS ATRATIVO - Para a diretora Gilmara Inocência de Souza Santos, do Colégio Estadual Amyntas de Barros, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, a principal tarefa será transformar a escola em um ambiente mais atrativo, pois assim os alunos se sentirão confortáveis no período em que estiverem na escola. “Temos um quadro de professores muito bom, boa estrutura, agora precisamos focar nos alunos para que eles tenham vontade de vir para a escola”, contou a gestora, que também assumiu a função no início da semana. 

Outra meta estabelecida pela nova gestão são novos projetos em parceria com a comunidade. Em março, o colégio irá desenvolver ações para apresentar à comunidade a estrutura da escola, os professores, funcionários e os projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano letivo. “Já contamos com a rádio e a fanfarra, e vamos desenvolver outras ações para que os pais vivenciem a vida escolar de seus filhos”, lembrou Gilmara. 

LOGÍSTICA - A Secretaria de Estado da Educação começou a distribuição da merenda e os valores para transporte escolar também já estão reservados. As escolas começaram a receber, na última segunda-feira (22), a primeira remessa de alimentos para a merenda escolar. São mais de duas toneladas de alimentos não perecíveis. O investimento é de cerca R$ 9 milhões. A partir do dia 29, quando inicia o ano letivo, as unidades escolares receberão a primeira remessa de carnes de frango, bovina, suína e filé de peixe. 

Nesta primeira remessa dos alimentos não perecíveis serão entregues diversos itens, como açúcar, arroz, cereais, biscoito, chá, ervilha, milho verde, feijão, macarrão. Os alimentos devem suprir 43 dias letivos. Os lotes de merenda são distribuídos ao longo do ano, por regiões. Para este ano, serão destinados R$ 100 milhões para a aquisição de alimentos da merenda. 

Já o transporte escolar é realizado pelos municípios, que recebem recursos do governo estadual. A previsão para este ano é de R$ 104 milhões, já incluída a cota extra de R$ 9 milhões para custear o transporte durante o período de reposição. As duas cotas extras para 2015 e 2016 (cada uma no valor de R$ 9 milhões), autorizadas pelo governo do Estado, foram solicitadas no ano passado pelos prefeitos, para fazer frente às despesas extras. 

AEN
#JornalUnião

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