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As Universidades Estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) estão entre as 120 melhores instituições de ensino superior da América Latina, conforme o ranking “QS – Quacquarelli Symonds Universisty Rankings: Latin America 2016”, publicado nesta semana.

A UEL aparece como a melhor colocada entre as instituições de ensino superior pertencentes a governos estaduais do Sul do Brasil. Considerando as 300 universidades da América Latina, melhores pontuadas, a UEL subiu três pontos em relação a avaliação do ano passado, aparecendo na 84ª colocação; 19ª do Brasil, 2ª do Paraná e 5ª do Sul do país.

A Universidade de Maringá subiu nove posições na classificação deste ano e é 111ª entre as universidades da América Latina. Em 2015, a instituição estava na posição 120. A UEM ficou à frente de várias universidades federais conceituadas, como a de Ouro Preto (MG), por exemplo. No Paraná, a UEM também aparece antes da PUCPR, que ocupa a posição 129, e da UTFPR, que ficou entre as posições 151-160 no ranking.

Potencial humano

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, avalia como excelentes os resultados e afirma que são reflexo do potencial humano existente nas universidades estaduais e dos importantes investimentos do Governo do Estado nas instituições. “É notável o avanço da excelência do ensino superior no estado. Entre os principais fatores para essa boa avaliação estão a qualificação do corpo docente e a qualidade dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação, sempre muito bem avaliados em rankings nacionais e internacionais e que contribuem também para o processo de internacionalização das instituições”, disse o secretário.

Para a diretora de avaliação e acompanhamento institucional da Pró-Reitoria de Planejamento da Universidade Estadual de Londrina, Martha Marcondes, o ranking latino mostra a importância da internacionalização do ensino superior, com foco na melhoria da capacitação dos profissionais e na realização de projetos compartilhados. "Podemos aferir que as pesquisas realizadas pela UEL já demonstram influência fora do país, o que acabou sendo relevante para este resultado", definiu ela.

Sete critérios

A ‘QS University Rankings’ é uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação em todos os continentes. Desde 2011, publica anualmente um ranking específico da América Latina.

O ranking utiliza sete critérios de avaliação com pesos diferenciados. A reputação acadêmica tem maior peso (30%), sendo calculado com base nos resultados de uma pesquisa global de acadêmicos realizada a cada ano. Em seguida vêm os critérios de reputação de empregabilidade (20%), relação aluno/professor (10%); profissionais com doutorado (10%), artigos publicados (10%), citações por artigo (10%) e impacto na internet (10%).

“O resultado, que mostra o ótimo desempenho das universidades estaduais, é uma demonstração clara da qualidade do ensino superior público no estado”, afirma o vice-reitor da UEM, Júlio Damasceno. “Dados como esses são resultado de um trabalho coletivo de docentes, alunos e agentes universitários. Por isso a importância da valorização das universidades públicas do Paraná, que são um patrimônio científico e cultural a serviço da população paranaense. ”

A instituição paranaense melhor colocada é a Universidade Federal do Paraná (UFPR), que ocupa a 35ª posição, e a mais bem pontuada do Brasil continua sendo a Universidade de São Paulo (USP), seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de Brasília (UnB).

AEN

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