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A Unopar acaba de abrir inscrições para um curso inédito no Brasil: é a Especialização em Justiça Restaurativa e a Educação para a Paz. O projeto foi desenvolvido com apoio de membros do Tribunal de Justiça do Paraná e a ONG Londrina Pazeando, fato que viabilizou a oferta de uma proposta única, reunindo valores da Justiça Restaurativa e da Cultura de Paz. O curso é dirigido a todos os profissionais com diploma de curso superior que estejam envolvidos com o trato de pessoas: bacharéis em Direito, educadores, assistentes sociais, psicólogos, conselheiros tutelares, agentes de segurança, e demais interessados. Entre os assuntos abordados no currículo estão: Introdução à Justiça Restaurativa e a Educação para a Paz; Justiça Restaurativa e Círculos de Construção da Paz: Desafios e Possibilidades; Mediação de Conflitos, Direitos Humanos e Governança Global; Identidade, Pertencer, Responsabilidade e Humanização; Desarmamento e Não Violência; Educação para o consumo sustentável. A juíza Claudia Catafesta, que está à frente do processo de divulgação e implantação da Justiça Restaurativa no município de Londrina e é membro da Comissão Estadual de Práticas Restaurativas do Tribunal de Justiça do Paraná, é professora convidada. O curso começa dia 9 de maio e tem duração de 18 meses com aulas aos sábados, das 8h às 18h na Unopar Boulevard.

Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa é a educação para a convivência, uma política de acolhimento que trabalha com a conciliação e mediação, envolvendo todos os personagens de um conflito, sendo recomendada pela ONU. De acordo com o professor Gleiton Lima, coordenador do curso, a ideia principal é abrir um canal de diálogo. “Em vez de trabalhar apenas com a punição, a Justiça Restaurativa oferece algo mais, que é a possibilidade das partes se olharem e reconhecerem como seres humanos e dialogarem para um entendimento”.

A Justiça Restaurativa, segundo o professor Gleiton, pode ser usada para muitos casos, inclusive fora do âmbito do direito jurídico: “Os conceitos e estratégias da Justiça Restaurativa são muito úteis em escolas, penitenciárias, organizações, empresas, enfim, em qualquer lugar onde houver pessoas e possibilidade de conflitos”.

A Justiça Restaurativa já existe em vários países e, inclusive, está prevista no ordenamento jurídico brasileiro na Lei do SINASE, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Socioeducação, quando trata do atendimento aos adolescentes em conflito com a lei. As práticas restaurativas ocorrem em diversos estados brasileiros, sendo expressivo os trabalhos desenvolvidos no Rio Grande do Sul e em São Paulo.  No Paraná, o Tribunal de Justiça empenha-se para que ela também seja implantada em diversas cidades.

Mais informações pelos telefones (43) 3371-9862, 3371-7957 ou 3371-7772. Inscrições no site da Unopar: http://www.voceespecialista.com.br/presencial/unopar/site/curso/39625915

Phoenix Finardi Martins/Asimp/Unopar

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