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O município apostou na construção civil modular para fazer ampliações e resolver déficit educacional com rapidez; as obras não foram prejudicadas pelas chuvas de janeiro

Ao todo,1.500 alunos voltaram às aulas na Rede Municipal de Ensino de Jataizinho neste mês de fevereiro, cerca de 100 a mais que no ano passado. O aumento das vagas foi possível graças a novas salas construídas na Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEF) Princesa Isabel e na creche Yeda Tanaka.

As obras foram concluídas no final do ano passado e, felizmente, não sofreram abalos pelas fortes chuvas de janeiro, que causaram danos em várias construções da cidade e região.

O trabalho foi realizado pela empresa Polibox(www.polibox.ind.br), por meio de processo licitatório. As ampliações utilizaram a tecnologia da construção civil modular, que garante rapidez e qualidade na execução dos projetos e tem sido amplamente utilizada para suprir déficits educacionais com urgência.

O secretário da Educação de Jataizinho, Celso Viveiro, conta que alguns bairros novos da cidade têm grande concentração de casais jovens com crianças pequenas e isso torna as ampliações ainda mais necessárias.

Na EMEF Princesa Isabel foram edificadas cinco salas, com 216 metros quadrados. Além disso, foi instalado um sanitário feminino, com cabine para portadores de necessidades especiais, e 112 metros quadrados de área de circulação coberta.Na creche, foi edificado um berçário com 43,2 metros quadrados, e, ainda, 34 metros quadrados de área de circulação coberta.

O diretor comercial da Polibox, LuisSciena, demonstra satisfação a cada projeto concluído. “É muito gratificante poder contribuir para a solução de dificuldades educacionais vividas por muitas cidades brasileiras nos dias de hoje. Felizmente, pudemos desenvolver, ao lado da prefeitura de Jataizinho, um ótimo trabalho”.

Urgências educacionais

A construção civil modular apresenta uma solução viável técnica e financeira para expansão de espaços físicos e novas construções em um curto espaço de tempo. Ela tem sido amplamente utilizada como alternativa imediata para suprir demandas por salas de aulas em vários municípios.

Trata-se um setor originário da construção civil no qual se levou para dentro da indústria o processo construtivo. Assim, ganhou-se  em velocidade de construção e controle de qualidade.

No local da obra, realiza-se apenas a montagem da edificação e, de acordo com a necessidade, os prédios podem ser removidos para outros lugares e utilizados normalmente. Isso agrega mobilidade ao processo.

Esta modalidade consegue administrar variáveis que impactam positivamente em custos, segurança e prazos que a construção civil tradicional está exposta. Condições climáticas, problemas com mão de obra local e materiais já não são motivos de atrasos.

De acordo com Luis Sciena, uma edificação em construção civil tradicional pode levar até seis meses, já na construção civil modular há casos de obras entregues em menos de 30 dias.

“Um dos fatores determinantes para isso é que a modalidade está minimamente exposta diretamente a intempéries climáticas e problemas com materiais ou mão de obra local, pois 92 % de todo o processo construtivo ocorrem em ambiente de fábrica. Sem dúvida, é uma alternativa a ser considerada em urgências educacionais”.

Muitas prefeituras de cidades da região sul do Brasil têm recorrido à construção civil modular para vencer o déficit no número de vagas em escolas de ensino infantil e creches disponíveis à população. Municípios de Santa Catarina, Paraná e outros estados viram neste tipo de construção uma alternativa imediata, segura e de qualidade.

Day Carvalho/Asimp

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