Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Cerca de 2.200 crianças e adolescentes participarão de um acampamento em Londrina nos dias 11 a 15 de novembro. Será a 11ª edição do evento chamado Campori, que envolve participantes de toda a região norte do Paraná. Os acampantes sãos os desbravadores: meninos e meninas de 10 a 15 anos que se reúnem em clubes semelhantes aos escoteiros e praticam atividades de convívio com a natureza, civismo e ações sociais. O Clube de Desbravadores está presente em mais de 160 países, com 90 mil sedes e mais de 2 milhões de participantes.

O Campori receberá 69 clubes 65 cidades no Parque de Exposições Governador Ney Braga. Uma equipe de 300 voluntários trabalha desde o início do ano para organizar a estrutura e dar todo o suporte necessário durante o evento nas áreas de segurança, saúde, alimentação, organização e limpeza. Serão montadas 50 cozinhas e um restaurante para atender a demanda.

Os desbravadores participarão de atividades que estimulam o desenvolvimento físico e intelectual, como resolver enigmas, fazer nós, provas em equipes e inclusive o “Master Chef Selva”, quando terão que preparar uma refeição sem poder usar uma série de produtos industrializados.

Estrutura inovadora autossustentável

As crianças e adolescentes terão contato com uma iniciativa inovadora em acampamentos dos desbravadores. A Geodésica é uma estrutura autossustentável, que utiliza recursos naturais renováveis, econômicos e de impacto mínimo na natureza, usando bambus, barras de metal descartadas, sisal e arames.

Estão sendo montadas cinco estruturas interligadas: quatro menores, de 7,5 metros de diâmetro e 4 metros de altura; e uma central, com 12 metros de diâmetro por 6 metros de altura. As armações são cobertas por grama e placas solares, gerando energia limpa e renovável. A estrutura permite a captação de água para os acampantes e irrigação da grama ao redor, além de ser um sistema de refrigeração natural.

“O projeto é uma forma de demonstrar aos desbravadores e à sociedade a possibilidade de construir sistemas integrados de baixo custo, utilizando materiais renováveis e recicláveis, sendo exposto com fins pedagógicos propondo uma melhor condição de moradia para as populações mais pobres, sem acesso à energia elétrica e água potável”, explica João Miguel Fernandes Filho, um dos idealizadores e realizadores do projeto.

Assimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.