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Atleta e fisiculturista Fernanda Dassie fala sobre a preparação para sua próxima competição e de como o corpo reage às preparações e do efeito rebote no intervalo entre competições.

Atletas de fisiculturismo atinge níveis de maturidade muscular e definição invejáveis, e se tornam figuras de admiração de todos que desejam ter um corpo mais bonito ou um ideal de vida mais ativa.

O que poucos sabem é que o caminho e a jornada para chegar a esse ideal de beleza digno de heróis e semideuses da mitologia grega, exige uma disposição de superar os próprios limites todos os dias no corpo e na mente.

A atleta e fisiculturista Fernanda Dassie recentemente foi campeã brasileira em sua categoria, chamada Figure, e agora está em preparação para o campeonato internacional Muscle Contest, realizado em São Paulo no próximo sábado, e nos conta um pouco sobre como é conciliar sua rotina como diretora executiva de uma empresa do setor moveleiro com a vida de atleta e competidora em nível profissional de fisiculturismo: "Acordo às 5h da manhã, e treino às 6h00 por 1h30. Depois faço 1h de spinning, e na sequência corro para o trabalho. Ao sair às 18h00, vou para a estética ou dentista e em seguida faço mais 1h de cardio (exercício aeróbico) na escada, no transport ou na bike que eu tenho em casa, se a academia já tiver fechado. Todos os dias, sem dia de descanso. Os treinos são divididos em 1 dia de ombros, 1 dia de dorsais,  e 1 dia de membros inferiores sequencialmente”.

Devido a tamanho sacrifício e esforço físico, acompanhado de dieta restrita, o percentual de gordura de um atleta e a retenção líquida no dia da competição é impressionante, de apenas um dígito, e o mais humanamente possível próximo de zero.

No entanto, no intervalo entre as competições acontece o chamado efeito rebote, que é o corpo reagindo e retendo líquidos e aumentando o peso do atleta de forma repentina: “ O efeito Rebote é uma reação de defesa em certas situações, especialmente, naquelas em que houve uma mudança brusca. Isso em geral não é adequado a nossa saúde e, por isso, produz um efeito contrário ao que se é desejado. Porém, o efeito Rebote funciona como um mecanismo de precaução e compensação a essas mudanças radicais que acontecem no nosso corpo entre as competições, como um aviso".

Fernanda relata que a maioria dos atletas passa por isso após um período tenso e restritivo de preparação para o campeonato: “Já cheguei a ganhar 7kg após a competição. Isso mesmo, 7kg em 11 dias. Sendo que competi no domingo (22) e voltei à dieta e treinos na 3a (24). É uma resposta do organismo mesmo. Com isso, meu esforço tem sido dobrado”. Conclui Fernanda.

MF Press Global

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