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O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, disse que a crise política não vai atrapalhar a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016, mas reconheceu que ela está prejudicando a visibilidade das competições, que não têm destaque no noticiário nacional. “A crise política só atrapalha os jogos porque desvia o foco da população. Vamos receber os melhores atletas do esporte mundial e as pessoas não estão ligadas na chance e na possibilidade de ver esses eventos”, afirmou.

Para ele, o início do revezamento da tocha olímpica chamará a atenção da população e aumentará a procura por ingressos. O ministro, entretanto, destaca que as pessoas devem pensar na possibilidade de acompanhar outras modalidades, além daquelas mais populares como atletismo, natação e vôlei. Ele cita o tênis de mesa, o pólo aquático e a própria paralimpíada que valem a pena ser assistidos.

Segundo o ministro do Esporte, a 114 dias dos jogos, 97% das estruturas para os jogos estão prontos e, “graças a um bom planejamento”, o Brasil vai cumprir seus compromissos internacionais.

No dia 3 de maio, em Brasília, a tocha olímpica começa sua peregrinação pelo país até a abertura dos jogos no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto. A tocha passará por mais de 300 cidades e o trajeto poderá ser acompanhado por um mapa interativo do Ministério do Turismo. Todas as regiões e capitais brasileiras receberão a tocha, algumas terão eventos e em outras a tocha fará só a passagem.

Layer explicou que o fogo olímpico tem um grande simbolismo, importante para o país neste momento. “É um símbolo de paz e de união entre os povos. Na antiguidade, até guerras eram suspensas para as olimpíadas”, disse, explicando que o revezamento [da tocha] também será uma promoção do Brasil. “Vamos passar pelos maiores pontos turísticos e a população está preparando apresentações de sua cultura e arte”.

O ministro participou do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços. Durante o programa, ele falou também sobre a nacionalização dos benefícios das olimpíadas no Brasil e da construção de instalações e centros de treinamentos existentes ou em construção, o que deve ajudar na preparação de base dos atletas brasileiros.

“Não é só questão de entregar os jogos, mas de mudar nossa estrutura esportiva. A preocupação foi que todos os estados se beneficiem com os jogos. Tínhamos estruturas em universidade federais que não eram renovadas há anos e isso influencia na qualidade dos nossos atletas no futuro. A continuidade da política pública é fundamental, a própria população não vai deixar perder esse legado. Manter as estruturas para a prática de esportes é muito mais barato do que construí-las. Esse investimento será um legado para o país”, finalizou.

Agência Brasil

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