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Dois eventos que acontecem em Campo Mourão são voltados aos praticantes do ciclismo. Os assuntos a serem observados e informados tratam da modalidade a nível urbano e rural, na prática do MTB, do Speed e do pedal simples de passeio. A iniciativa se deu por meio de importantes parcerias entre o Grupo Ecobike Campo Mourão, o DETRAN-PR, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar do Paraná (PMPR), o Governo do Estado do Paraná, o Município de Campo Mourão por meio de Diretoria de Trânsito (Diretran), e dois importantes parceiros no ciclismo local, que são a PC Adventure e a Pousada A Fazendinha.

No dia primeiro do mês de setembro, um domingo, acontece uma blitz de conscientização e ações educativas com motoristas e ciclistas no KM 10 da Rodovia BR 272 (os ciclistas serão recepcionados antes na Pousada A Fazendinha). A ação contará com apoio de agentes da PRF. Já no dia 22 será realizado o Fórum “PraQuemPedala”, neste mesmo local, com o intuito de expôr ideias para a implantação definitiva e fortalecimento do Cicloturismo em Campo Mourão e a melhoria da mobilidade urbana na cidade, com ideias que possam garantir a segurança nas rodovias, nas ruas das cidades e na área rural, nas ciclorrotas já conhecidas pelos praticantes do MTB em Campo Mourão e Região, buscando a participação de cada vez mais pessoas na prática desse esporte.

“O Grupo Ecobike Campo Mourão já vem desenvolvendo um trabalho em nossa cidade buscando a instrução de cada vez mais pessoas esta prática do ciclismo que é tão importante para todas as pessoas na questão da saúde e também no que diz respeito a preservação do meio ambiente, já que as bicicletas não emitem nenhuma substância que possa poluir a natureza, e muito melhor que isso, proporciona as pessoas que praticam a liberdade sobre duas rodas, E sobre o equipamento e também a oportunidade de um contato ainda maior como a natureza. E estamos recebendo a adesão dos tempos de vários órgãos de fundamental importância, como o Detran, a PRF, a PM, o município, o governo, empresas, organizações, enfim, parceiros que tem sido importantes para que possamos ver esta modalidade realmente crescer e muito e nossa cidade e região”, explica Diego Reis, do Grupo Ecobike.

Além disso, serão discutidas implantação de ciclovias, de ciclofaixas na área central, a colocação de lixeiras em alguns locais da área rural para que sejam depositados os lixos produzidos ou encontrados no caminho e a oferta da modalidade em escolas e organizações, bem como ações de natureza ambiental nas quais os praticantes podem estar participando como voluntários. As exigências aos ciclistas para a sua própria segurança na prática deste esporte também estarão na pauta dos dois eventos. O Conselho Paranaense de Ciclomobilidade, o CONCICLO também virá a pauta, bem como a possibilidade da sede dos Jogos de Aventura e Natureza, que poderão ser realizados em Campo Mourão no ano de 2020 e term no Cicloturismo uma das suas modalidades.

Objetivos

Além de todo o exposto acima a ideia do grupo é também proporcionar aos participantes importantes momentos de contato pessoal, práticas saudáveis que possam trazer satisfação e bem estar, e evidentemente também trazer renda para os pequenos proprietários rurais, bem como fomentar o turismo.

“Já tivemos eventos relacionados ao Cicloturismo em nossa cidade, além de outras ações que constantemente estamos promovendo, mas tudo pode aumentar muito mais. Além do comércio local, que pode faturar com a presença do cicloturistas, também podemos trazer oportunidades para o pequeno produtor que de repente tem alguma pousada rural, que pode até mesmo investir na questão gastronômica, na hospitalidade como já podemos ver em vários outros locais do país onde o cicloturismo é forte, e também podemos identificar as ciclorrotas, adotar pontos referenciais na área rural, sinalização, indicação das comunidades, localidades, povoados indicadores de passagem, contendo placas de respeito ao espaço entre os veículos e as bicicletas (1,5 metro), e também a criação de faixas alternativas para os praticantes nas rodovias federais (onde os mesmos precisarem cruzar pelo asfalto de uma estrada rural para a outra), bem como a busca por apoio aos atletas que representam a nossa cidade na modalidade ciclismo, em competições. Por isso creio que estes dois eventos serão se fundamental importância, por tudo o que será apresentando ao público presente”, conclui Diego Reis, que aproveitou para agradecer a agente Josvânia (Jô) e ao Leandro do DETRAN-PR (e toda a equipe), ao Tenente Duarte e Comandante Júlio da PMPR (corporação em geral) e toda a corporação, a Paula Felix da Diretran (e toda a equipe) e ao Agente Felipe e ao Inspetor Félix (PRF), bem como aos empresários Denir e Iracema e a Gerente Sandra (e demais funcionários e colaboradores), da Pousada A Fazendinha; e Paulo Cesar e Cleo, da PC Adventure (também a Megue e demais funcionários), e a Sanepar, por meio da Gerente Regional Araceli Pendiuk Stela e equipe, pelo apoio às ações e a todos os ciclistas componentes do grupo pela presença constante e participação nas atividades.

O Cicloturismo

O cicloturismo é uma modalidade de viagem turística usando a bicicleta não só como meio de transporte, mas como uma companheira de viagem, geralmente em estradas secundárias e caminhos de interior.

O cicloturismo é uma modalidade que conquista cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo e os municípios ou até mesmo o setor privado podem criar estruturas e medidas simples e eficazes para atrair seus praticantes, contribuindo para o incremento da economia local, além de outros efeitos ambientais e culturais positivos.

O cicloturista busca aventura, belezas naturais e simplicidade, mas aprecia conforto e bons serviços. O cicloturista vive intensamente o trajeto, relaciona-se com as pessoas do caminho e dá tanta ou maior importância ao percurso quanto ao destino.

O cicloturismo é uma modalidade de turismo que articula cinco outras modalidades: o ecoturismo, o turismo rural, o turismo de aventura, o turismo cultural e o gastronômico.

O cicloturista viaja buscando estar em contato com a natureza, conhecer as áreas rurais e recônditas, viver uma aventura e relacionar-se com pessoas de diferentes culturas.

Praticamente todas as cidades possuem zona rural com estradas de chão batido, que passam por florestas, riachos ou cachoeiras, campos e plantações, em montanhas ou planícies; à beira dessas estradas moram as pessoas de hábitos simples, trabalhadores rurais, fazendeiros e camponeses, que sempre têm uma história boa pra contar; essas estradas dão acesso a elementos de arquitetura como casarões e casebres, engenhos, igrejas e monumentos, muitos dos quais identificados com a cultura e a colonização local; durante o percurso, o cicloviajante se depara com festas tradicionais, com o folclore local, com os hábitos, o linguajar, a culinária e as crenças dos moradores. Todos esses caminhos são encarados, pelos cicloturistas como aventuras, como desafios, sobretudo quando oferecem à vista um belo luar ou pôr-do-sol, quando por ele atravessam aves e outros animais silvestres.

O cicloturista não pode carregar muita coisa, mas sempre compra uma lembrança pequena ou um artesanato representativo, além de consumir a comida típica nas paradas e de adquirir alimentos como mel, doces, frutas e queijos para consumo durante a pedalada. Ele pode dormir em barraca, ao lado da estrada, mas geralmente prefere contar com a estrutura e a segurança de um camping ou de uma pousada para descansar bem do seu esforço durante o dia.

Outro aspecto a se ressaltar é que o viajante de bicicleta é um sujeito bem quisto em todos os lugares onde passa. As pessoas admiram sua postura, têm curiosidade sobre sua procedência e destino, fazem-lhe perguntas, oferecem ajuda e acolhem-no bem.

O Cicloturista

Por sua vez, os cicloturistas costumam ser simpáticos e bem dispostos, tratam as pessoas com respeito, têm cuidado com os lugares por onde passam, não ofendem a natureza e carregam consigo, até poder depositá-lo em local adequado, o lixo produzido.

Sair estrada afora com a bicicleta e seus equipamentos, respirando o ar puro, exercitando-se, vivenciando cada metro do caminho, interagindo diretamente com a paisagem ao invés de vê-la passando pela janela, relacionando-se com os habitantes locais e respeitando a natureza.

De alguma maneira os ciclistas, ao passarem pelas comunidades, contribuem para melhorar a autoestima dos seus habitantes, pois estes passam a valorizar mais o seu lugar, lugar onde outras pessoas vêm, às vezes de tão longe, e de forma tão inusitada e ousada, conhecer e levar lembranças.

Esses aspectos fazem dos cicloturistas desejáveis visitantes em todas cidades e localidades, contribuindo para movimentar a economia.

Além disso, a bicicleta está sendo cada vez mais associada a um modo de vida ambientalmente correto, por não poluir e por exigir pouquíssimos recursos naturais para sua fabricação e manutenção; do mesmo modo, a infraestrutura pública requisitada pelos ciclistas também custa muito pouco para os recursos públicos e requer pouca matéria prima da natureza. Por este motivo, a bicicleta é um dos meios de transporte mais eficientes e de menor impacto ambiental e econômico.

Esses aspectos fazem dos cicloturistas desejáveis visitantes em todas as cidades. Contribuindo para movimentar a economia do município, eles vêm e vão em paz, levam e disseminam boas lembranças.   

Diego Reis Comunicação/Asimp

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