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Competição vale a classificação para as Olimpíadas de Tóquio; cada chave oferece duas vagas, disputadas por quatro países

O técnico da equipe londrinense de handebol, Giancarlos Ramirez, vai participar do Pré-Olímpico como auxiliar técnico da Seleção Brasileira Masculina. A competição acontece de 8 a 15 de março, e o Brasil integra o grupo que jogará em Podgorica (Montenegro). O torneio vale a classificação para as Olimpíadas de Tóquio. Na chave, serão quatro países disputando duas vagas: além do Brasil, Noruega, Chile, e Coreia do Sul.

Ramirez recebeu o convite da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) em outubro, para compor a comissão técnica da Seleção Brasileira masculina. Em janeiro, fez a sua primeira participação como integrante da Seleção no Campeonato Mundial de Handebol, em Cairo, no Egito.

O Unicesumar Londrina, equipe que Ramirez comanda na cidade, conta com o patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), através do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (FEIPE) 2020.

Giancarlos Ramirez afirmou que a cidade contribuiu muito para que alcançasse esse objetivo, de integrar a seleção, e pretende continuar a guiar a equipe londrinense. “A minha chegada até a seleção brasileira tem muito a ver com a minha trajetória, desde o início da minha carreira. Estou em Londrina há 20 anos e aqui eu sempre tive bastante apoio, principalmente o apoio da prefeitura, por meio da FEL, através do FEIPE. O Município sempre apoiou a modalidade, sendo fundamental na minha carreira”, completou.

O ex-atleta de handebol é técnico desde 1986 e trouxe diversos títulos para a cidade, enquanto treinou a equipe de Londrina. Conquistou o ouro duas vezes na Liga Nacional de Handebol, levantou a taça no Campeonato Pan-Americano em 2009, além de outras cinco vitórias na Copa do Brasil.

O técnico considera que foi com base nesse currículo que veio a proposta de atuar como auxiliar na Seleção. “É uma honra representar Londrina e o estado do Paraná na Seleção Brasileira. Trabalharei bastante para conseguir essa vaga para o Brasil, junto com toda a comissão técnica. Agradeço a Confederação pela oportunidade e ao técnico Marcus Tatá, que confiou em mim para trabalhar com ele”, concluiu.

O presidente da FEL, Marcelo Oguido, que também é técnico, ressaltou a importância do incentivo e patrocínio da modalidade, por parte do Município. “Do mesmo jeito que o Feipe traz oportunidades para o atleta, ele traz para o técnico. Além de ser uma motivação, é uma forma de demonstrar o nosso trabalho lá fora. Com ajuda do Feipe, meus atletas, por exemplo, tiveram condições de viajarem e atuarem dentro do tatame, e então eu pude demonstrar o meu trabalho. E com o Gian sei que não é diferente, o que muda é do tatame para a quadra. Com todo esse apoio e incentivo para trabalhar esse time, teve seu valor revelado”, contou.

Oguido também ressaltou a trajetória vitoriosa de Ramirez. “Ele é mais um exemplo para os atletas e para outros técnicos também. Quando a gente deixa de participar como atleta e passa para o corpo técnico, o sonho de ir para a Seleção continua, só muda de cargo. Então, todo técnico almeja representar o país, e quanto mais apoio ele tiver, com estrutura para mostrar seu trabalho, a vontade, a condição e a chance dele conquistar o objetivo só aumentam”, frisou.

Heloisa Correa/NCPML

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