Visivelmente abandonado, campo do Jardim Bandeirantes aguarda recursos para a utilização
O local, que leva o nome do primeiro presidente e fundador da Associação de Moradores dos Jardins Bandeirantes, Industrial e Circunvizinhos (SABBI), Custódio Fernandes Nogueira, o Estádio "Nogueirão” como é conhecido, não recebe uma partida há muito tempo
Segundo Mário Corrêa Faria Júnior “Marinho”, presidente da SABBI, explica como que o local chegou nessa situação. “A gestão retrasada, em uma das limpezas do antigo lixão que ficava ao lado do campo, retirou muita terra do local o que acabou desbarrancando a lateral do campo. Depois uma forte chuva ajudou a deixar o local impróprio para a utilização. Eu acredito que se na época fosse atendido o nosso pedido de restauração e tivesse solucionado o problema, que na época era mais simples, nós não teríamos chego nessa situação.”
Para ele, e expectativa é de não só arrumar o campo, como também construir uma pequena área de lazer apara os moradores. “Nós não queremos apenas arrumar o campo, mas também construir uma pequena área de lazer para que a população possa utilizar”, conta. “Nós estamos há muito tempo tentando arrumar o campo, fazer com que a população do jardim bandeirantes faça o uso do espaço. O campo já foi muito utilizado pela população local e dos bairros vizinhos, e hoje está abandonado. Inclusive o tráfico de drogas é visto por aqui, o que traz medo aos moradores próximos”, explica Marinho.
Com o local em perfeito estado para uso, a SABBI pretende organizar eventos no campo. “Nós vamos juntar esforços pra que o local possa novamente ser utilizado pela população. E a partir do momento em que a gente tive o espaço revitalizado a própria SABBI vai organizar campeonatos e outros eventos no local”, conclui Marinho.
O presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL) Fernando Madureira, também visitou o local e conta como se sentiu quando chegou ao campo. “A primeira visão é de tristeza. É um ambiente bacana aonde a comunidade poderia utilizar para a prática esportiva e deixaram chegar nessa situação. É um prejuízo para a comunidade esse local estar dessa maneira, assim você não proporciona a oportunidade de encontrar novos talentos e não proporciona principalmente saúde para a comunidade”, conta.
Ele explica como pode ajudar na restauração do local. “A nossa ideia inicial é mapear o local e começar a procurar uma saída para que o local volte a ser utilizado. Os alambrados eu acredito que não é complicado de arrumar, vamos buscar uma solução para o barranco para dar início a restauração. Vamos trazer a secretaria de obras para analisar o espaço e ver qual a melhor solução. Já visitei outras praças e vi que quanto mais movimento esportivo, menos problemas locais são vistos. A comunidade tem que utilizar esse espaço o quanto antes”, explica Madureira.
Repórter Henrique Reis
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