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Conheça o alerta de Nossa Senhora de Fátima sobre as modas mundanas, que serão a causa da perdição de muitos cristãos no inferno.

Em 1917, nas aparições de Fátima, em Portugal, Nossa Senhora já nos alertava para o grande mal que as modas do mundo causariam aos cristãos católicos, especialmente às famílias, levando muitas almas à perdição eterna. Estas modas mundanas são as portas pelas quais a degradação moral tem entrado nos matrimônios, nas famílias, e consequentemente na sociedade. Cada vez mais, a imoralidade tem se tornado uma realidade presente em todos os ambientes, nos lares, no trabalho, nos locais públicos. Não é mera coincidência que nos dias de hoje cresce assustadoramente o número de casais separados, filhos abandonados, famílias inteiras desfeitas, por vezes tragicamente, por causa do ciúme, da malícia, do adultério, da prostituição.

Há mais de quatrocentos anos atrás, em 1610, nas aparições de Quino, no Equador, Nossa Senhora do Bom sucesso já profetizava a respeito da sensualidade, que varreria o mundo em nossos dias: “nesses tempos estará a atmosfera saturada do espírito de impureza, que a maneira de um mar imundo correrá pelas ruas, praças e logradouros públicos com uma liberdade assombrosa”1. Como não enxergar esta realidade espiritual, descrita por Nossa Senhora, nas modas cada vez mais sensuais, que levam à impureza nos pensamentos, à imoralidade sexual, à perdição de muitas almas no inferno. Estas modas mundanas, que ofendem gravemente o Senhor, foram inventadas para destruir a Igreja Católica a partir de dentro. Por isso, Nossa Senhora manifestou-se em Fátima aos três pastorinhos, para nos ensinar os dois últimos remédios contra os males do mundo.

A falta de modéstia e as modas que ofendem Deus

Em Fátima, Nossa Senhora faz uma revelação surpreendente: “Os pecados que lançam a maioria das almas no inferno, são os pecados de impureza”2. A este respeito, vejam o que o demônio diz, em um exorcismo, a sobre as saias curtas: “Com elas agarro os homens e mulheres e encho o meu reino. [gargalhada longa e estridente] que satisfação, que alegria, que contentamento…”3. Se por um lado a falta de modéstia e a imoralidade no vestir desagradam e ofendem Deus, estas causam satisfação, alegria, contentamento, em Satanás. Podemos dizer o mesmo das roupas decotadas, justas e sensuais, que as mulheres vestem em nossos dias. Estas certamente desagradam Deus e agradam os demônios. A corrupção moral chega hoje a tal ponto que as roupas sensuais também são usadas por homens.

Como bons católicos, não deixemos que o espírito do mundo entre em nossas vidas, especialmente em nosso modo de nos vestir. Pois, as modas do mundo carregam a atmosfera espiritual em que vivemos com o espírito de impureza. Nestes tempos, nos quais estão em perigo muitas almas, é importantíssimo que redescubramos a beleza da modéstia católica no vestir. Esta redescoberta deve começar pelas crianças, pois até mesmo elas são atingidas pelas modas mundanas. Infelizmente, muitas meninas se vestem e se maquiam como verdadeiras prostitutas, incentivadas por mulheres já contaminadas pelo espírito do mundo. A este respeito, Nossa Senhora do Bom Sucesso já nos alertava que em nossos dias: “quase não se encontrará inocência nas crianças, nem pudor nas mulheres”4.

A impureza, que entrando sutilmente nos ambientes domésticos, até mesmo nos lares cristãos, “perderá as crianças e o demônio se gloriará de alimentar com o requintado manjar dos corações dos meninos”5. Por isso, nós adultos, homens e mulheres, devemos cuidar do nosso modo de vestir, mas também das crianças, para que a sensualidade e o espírito de impureza não entre em nossas vidas. Ademais, com muito mais razão, “as pessoas que servem a Deus não devem seguir essas modas”6, como pediu Nossa Senhora em Fátima.

Estas modas tiram a dignidade da humanidade, criada à “imagem e semelhança” de Deus7, por isso, ofendem muito o Senhor. Além disso, a impureza causada pela falta de modéstia no vestir é um pecado grave, pois é contrária à nossa vocação à santidade e uma ofensa a Santíssima Trindade.

(Canção Nova)

#JornalUnião

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