Nesta quinta-feira (21), das 13 às 17 horas, a Ong E-Lixo estará no estacionamento da Câmara de Vereadores para receber aparelhos eletroeletrônicos fora de uso. A parceria entre o Legislativo londrinense e a Ong tem por objetivo facilitar o descarte correto do lixo eletrônico por parte da população. Telefones celulares, computadores, televisores, geladeiras, fogões, câmeras fotográficas e filmadoras, aparelhos de DVD, liquidificadores, rádios, entre outros aparelhos, poderão ser entregues, desde que contenham sua parte mecânica ou placa eletrônica.
“O aparelho pode estar quebrado ou queimado, mas é importante que apresente todos os seus componentes eletrônicos para que a reciclagem gere valores capazes de compensar os custos da coleta”, explica o responsável pelo setor financeiro da E-Lixo, Carlos Lhamas Ferreira. É importante lembrar que durante a ação ambiental que será realizada no estacionamento da Câmara de Vereadores não serão aceitas pilhas e lâmpadas. Algumas lojas de material de construção e redes de supermercados possuem depósitos específicos para estes materiais.
Risco de contaminação - De acordo com Ferreira, atualmente a Ong londrinense é a única do Estado a trabalhar com licença ambiental de operação específica para lixo eletroeletrônico, concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Por conterem metais pesados em seus componentes, como mercúrio, berílio e chumbo, estes aparelhos não devem ser descartados no lixo comum, sob risco de contaminação do meio ambiente. Fundada em 2008, a E-Lixo recicla cerca de 90 toneladas de produtos eletroeletrônicos por mês.
Segundo diretor-geral da Câmara, Ronan Botelho, a preocupação com a preservação ambiental foi a principal motivação da iniciativa. “Conhecemos o histórico da Ong E-Lixo, sabemos que a entidade faz um importante trabalho no sentido de evitar que eletroeletrônicos cheguem aos fundos de vale e outros locais impróprios”, afirma Botelho, destacando ainda os projetos sociais desenvolvidos pela entidade. “Muitas vezes três máquinas fora de uso são transformadas em uma que torna-se útil para alguém. Já aquelas que não podem ser recuperadas ganham a destinação correta, sem oferecer riscos de contaminação ao ambiente”, reforça.
IMPRENSA ASCOM/CML
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