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Já faz tempo que a Igreja Católica celebra o Dia de Finados, uma data para rezar e relembrar os entes queridos falecidos que ultrapassou os limites da religião. Hoje, o costume está enraizado na sociedade e, de acordo com o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, na Vila Nova em Londrina, é uma oportunidade para relembrar com saudade e nostalgia daquelas pessoas que deixaram o nosso convívio. “A dor da perda e da ruptura, com o tempo, se transformam em lembranças saudosas e nostálgicas”, afirma o sacerdote.

O padre diz ainda que, mesmo se as pessoas forem aos cemitérios depositar uma flor ou acender uma vela, também podem fazê-lo no Santuário. “Acender uma vela, trazer uma flor à Mãe Padroeira e fazer uma oração são alguns dos gestos mais simples e bonitos para nos lembrarmos, nostalgicamente, de quem já partiu desta vida”, ressalta. O padre Rodolfo se recorda ainda da importância de rezar, também, pelos vivos. De modo especial por aqueles que perderam familiares e amigos no último ano e meio, por conta da Covid-19. “É mais um ano repleto de lembranças por aqueles que nos deixaram, por aqueles que morreram de causas e consequências provocadas pelo coronavírus. Nesse sentido, nossas orações devem se voltar não apenas as mortos, mas, sobretudo, àqueles que ficaram.”

O costume de rezar pelos mortos e visitar seus túmulos teve origem logo nos primeiros anos do catolicismo, no século II. Hoje, a Igreja Católica celebra o Dia de Finados no mesmo dia em que comemora o Dia de Todos os Santos, que recorda dos fieis defuntos que morreram em estado de graça, mas, não foram canonizados ou não têm um dia específico, como alguns santos têm. “Recordar a morte é, sobretudo, celebrar a vida! Afinal, a morte, para nós, cristãos, é apenas uma outra etapa da vida, é a vida ressuscita em Cristo. Ou, como diz Santo Agostinho, é apenas o outro lado do caminho”, avalia o padre.

Para acolher os fieis que quiserem rezar por seus entes queridos no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, haverá duas missas ao longo do dia: às 8h e às 18h30. O velário, para quem quiser acender uma vela em lembrança a um familiar ou amigo já falecido, ficará aberto das 6h às 20h.

Fábio Luporini/Asimp

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