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Em 1906, o brasileiro Alberto Santos Dumont surpreendeu o mundo ao voar com o inovador 14-Bis nos céus de Paris

Unidos pelo mesmo fascínio pelo voo, pilotos das Aviações de Caça, Patrulha, Busca e Salvamento, Transporte, Asas Rotativas e Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB) celebraram na terça-feira (23) o Dia do Aviador e da FAB. A data é referência a 23 de outubro de 1906, quando o brasileiro Alberto Santos Dumont surpreendeu o mundo ao voar com o 14-Bis nos céus de Paris, no Campo de Bagatelle, na França.

A partir de então, uma revolução foi iniciada no universo aéreo. O 14-Bis de Dumont percorreu 60 metros em sete segundos, voando a dois metros do solo diante de mil espectadores e a Comissão Oficial do Aeroclube da França, instituição de reconhecimento internacional autorizada a homologar a descoberta aeronáutica marcante.

Em homenagem a Santos Dumont, considerado o Pai da Aviação, em 1936, o então presidente da República, Getúlio Vargas, instituiu, por meio de lei, a celebração do dia 23 de outubro. A data, que marca os 112 anos do primeiro voo realizado no mundo, também é comemorada por aviadores de Norte a Sul do País e pelo Comando da FAB. "É a homenagem a homens e mulheres que alçam voo sob a égide da perícia e da responsabilidade, diuturnamente engajados na constante vigilância e defesa dos valores mais puros de nossa nação", ressaltou o comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.

Missão da FAB

Atualmente, a Força Aérea Brasileira comanda 22 milhões de km², sob a responsabilidade de manter a soberania do espaço aéreo, com vistas à defesa da Pátria. Em toda essa área, a FAB também cumpre missões para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar.

Na chamada Zona Econômica Exclusiva, que totaliza 12 milhões de km², a FAB atua em unidades operacionais em regiões estratégicas, utilizando estrutura de defesa com aeronaves de Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento, Asas Rotativas e Alerta Aéreo Antecipado. Além da aviação, utiliza ações terrestres de Contraterrorismo, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de Defesa Antiaérea.

Primeiros aviões

O uso das primeiras aeronaves da FAB teve caráter de patrulha das costas marítimas. Em 1941, o Brasil estava neutro em relação à Segunda Guerra, mas suas recém-criadas bases aéreas foram utilizadas pelos americanos. Os aviões começaram seus primeiros combates contra os submarinos alemães. Depois, esquadras inteiras foram enviadas para a guerra na Europa.

Hoje, grande parte das aeronaves da Força Aérea proporcionam a integração do Brasil em diferentes missões, como ajuda humanitária, ações cívico-sociais, transporte de pessoas e suprimentos, transporte de órgãos e de urnas eleitorais, evacuações aeromédicas e construção de pistas.

Formação do aviador

Uma das opções para se tornar um piloto militar é por meio da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, instituição de ensino médio da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada em Barbacena (MG). Ao final do terceiro ano, o aluno é submetido ao Teste de Aptidão à Pilotagem Militar (TAPMIL). Se aprovado, pode entrar diretamente na Academia da Força Aérea Brasileira (AFA).

A segunda opção, para os formados no ensino médio em outras escolas, é por meio de processo de seleção diretamente para a AFA. São quatro anos de curso. Ao se formar, o cadete recebe título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar, e de Bacharel em Administração, com ênfase em Administração Pública.

Fonte: Governo do Brasil, com informações da FAB

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