Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Nos quatro primeiros meses de 2017, Londrina registrou redução no número de mortes em acidentes de trânsito em comparação com o mesmo período do ano passado. A queda ocorreu tanto no índice geral quanto na análise isolada dos óbitos de motociclistas e de pedestres. Em 2016, o primeiro quadrimestre marcou 35 mortes totais, contra 26 neste ano: uma redução de 26%. Os óbitos por atropelamentos caíram 33%: foram 9 no ano passado e 6 em 2017. A diminuição mais acentuada, na ordem de 39%, ocorreu entre os motociclistas: foram 11 ocorrências fatais contra 18 contabilizadas em 2016. Já o índice de condutores de automóveis que perderam a vida aumentou de 8 para 9.

Os dados são do Placar do Trânsito, levantamento bimestral realizado pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) com base nas informações do Siate, Instituto Médico Legal (IML) e da Delegacia de Trânsito da Polícia Civil. O estudo aponta que a quantidade total de acidentes e de pessoas envolvidas nas ocorrências se manteve praticamente estável do ano passado para cá. Foram 1.161 incidentes em 2016 contra 1.173 neste ano, enquanto o número de vítimas caiu de 1.387 para 1.384.

O Placar indica ainda que, dentre os mortos, a faixa etária mais predominante, com 11 registros, é a que vai entre os 31 e 59 anos. Em segundo lugar estão os óbitos de indivíduos entre 18 e 30 anos de idade, com 10 ocorrências. Os homens continuam a ser maioria entre os que perderam a vida no trânsito londrinense: foram 20 casos. Dos atropelamentos fatais, metade, 3, envolveu idosos acima dos 60 anos.

De acordo com o levantamento, as vias com maior incidência de óbitos são a BR-369, no trecho das avenidas Brasília e Tiradentes, com 5 mortes, e a parte rural da PR-445, também com 5 registros. No total, 11 ocorrências fatais aconteceram nas vias urbanas, 5 nas rodovias urbanas e outras 10 nas rodovias e estradas rurais. Treze óbitos ocorreram em ruas e avenidas administradas pela CMTU, enquanto outros 13 foram registrados em vias sob responsabilidade de outros órgãos. A taxa de mortalidade no trânsito local foi de 14,1 vítimas fatais para cada grupo de 100 mil habitantes no ano. Em 2016, o índice calculado foi de 16,24.

De acordo com Hemerson Pacheco, diretor de Trânsito da CMTU, o decréscimo nos indicadores é resultado de diversas ações intensificadas pela companhia desde o início da atual gestão. “Temos ampliado o trabalho de recomposição da sinalização vertical e horizontal nos bairros, fizemos parceria com estudantes universitários para o mapeamento de problemas viários na cidade e, entre outras intervenções, temos investido muito esforço nas iniciativas de educação no trânsito, como é o caso da campanha Maio Amarelo. Novos semáforos e a fiscalização eletrônica também têm participação na queda no número de mortes, então podemos fazer uma leitura positiva dos dados do Placar”, afirma o diretor.

Autuações - Entre janeiro e abril, os agentes da companhia, da Polícia Militar (PM) e os aparelhos de monitoramento eletrônico operantes no Município emitiram o total de 67.618 autos de infração. Ultrapassar o limite de velocidade da via em até 20% está no topo do ranking, com 22.310 registros. Em segundo lugar está o avanço de sinal vermelho, com 5.507 multas, e a falta do uso do cinto de segurança, com 5.202 ocorrências.

N.com

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.