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Na última sexta-feira (29), o chefe de gabinete da Prefeitura de Londrina, Bruno Ubiratan, se reuniu com o capitão de fragata Renato Ferreira Jácomo dos Santos, Comandante da Capitania Fluvial do Rio Paraná, que tem sede em Foz do Iguaçu (PR), e com o Delegado Fluvial da Marinha do Brasil em Guaíra (PR), o Capitão de Corveta José Marcos Kascharowski. Os oficiais da Marinha estão estudando a instalação de uma agência fluvial em Londrina e, para isso, buscam apoio do Município. Neste primeiro encontro foi debatida a possibilidade de cessão de um imóvel por parte da Prefeitura, onde a eventual organização militar poderia funcionar.

De acordo com o Comandante Jácomo, a existência de uma agência fluvial no município seria benéfica, pois Londrina atualmente está na área de jurisdição da delegacia fluvial de Guaíra, que fica a mais de 300 quilômetros de distância da cidade. “Dessa forma, a unidade permitiria ao cidadão realizar todos os serviços relativos a inscrições de embarcações, habilitação de condutores, seja de caráter amador, particular ou profissional, sem a necessidade de deslocamento para Guaíra”, explicou.

Por parte da Marinha do Brasil, Jácomo disse que a implantação dessa organização também facilitaria em termos de resposta a emergências que eventualmente ocorrem em acidentes de navegação, melhorando a localização e o atendimento a ocorrências nos rios Ivaí e Tibagi, por exemplo, bem como as fiscalizações de rotina. “Por isso temos o interesse de ter essa agência fluvial em Londrina. A proposta está sendo estudada, porque isso depende da disponibilidade de imóveis, e estamos procurando parcerias com outros poderes constituídos para poder viabilizar o projeto”, contou.

Para Bruno Ubiratan, seria importante ter a presença da Marinha do Brasil com uma base funcionando na cidade, uma vez que a região de Londrina hoje contempla cerca de 20 mil embarcações e uma agência poderia cuidar de todas as questões burocráticas relacionadas à prática fluvial. “Após a primeira reunião, vamos fazer um levantamento de imóveis pertencentes ao Município que poderiam ser cedidos para a Marinha, pois eles precisam de um lugar edificado para instalar essa agência. Daremos algumas opções até o final do ano e eles poderão analisar qual tipo de espaço é mais apropriado para essa finalidade”, informou.

Ubiratan disse ainda que, após isso, haverá o trâmite burocrático incluindo os envios de pedidos necessários e a mobilização de forças políticas locais para que seja possível viabilizar a vinda da agência fluvial. “É uma situação positiva para Londrina e que não irá acarretar custos à Prefeitura”, completou.

Também participaram da reunião o secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki, o coronel Luiz Carlos Deliberador, que integra a pasta, o deputado estadual Cobra Repórter, além de integrantes da comitiva da Marinha Brasileira. 

N.com

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