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Na próxima segunda-feira (23/11), às 14h30, a Fecomércio-PR sedia o lançamento da Mobilização Nacional Contra o Aumento do PIS/COFINS. O Paraná realiza o primeiro de uma série de eventos em todo o país a partir da iniciativa de entidades nacionais como a Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços), a Febratel (Federação Brasileira de Telecomunicações), a Associação Comercial de São Paulo e o Fórum do Empreendedor.

A mobilização tem como objetivo reunir lideranças empresariais dos setores mais afetados, especialistas e políticos para expor e debater o impacto previsto a partir de mudanças nesse tributo, como perda de empregos, aumento de preços e inflação, agravando ainda mais um cenário preocupante de estagnação econômica no país.

A expectativa de simplificação do sistema de apuração no PIS/COFINS, ao contrário do que anuncia o governo, traz como consequência um aumento de carga tributária, gerando insegurança especialmente para o setor de serviços, que recolhe as suas contribuições no regime “cumulativo”, cuja apuração é mais simples. O governo fala em tornar obrigatório o regime "não cumulativo" para empresas com faturamento acima de R$3,6 milhões, o que aumentaria a burocracia.

Outro ponto importante a ser esclarecido para a sociedade, em especial aos representantes políticos no Congresso Nacional, é que atividades de serviços, intensivos em mão de obra, serão as mais afetadas. O custo com o PIS/COFINS subiria 104% em média para setores estudados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Haveria impacto de aumento do preço dos serviços de saúde, educação, transporte, internet, entre outros.

Essa mudança inviabilizaria milhares de empresas e aceleraria o crescimento do desemprego. São mais de 20 milhões de empregos ameaçados, especialmente na atual conjuntura econômica.

Na oportunidade do evento, as entidades de diversos setores produtivos e de classes profissionais lançarão um Manifesto contra o aumento do PIS/COFINS, pois entende-se que o Brasil precisa estimular a sua atividade econômica, bem como reduzir custos e aumentar a eficiência do Estado. A escolha de só aumentar impostos é insustentável.

Asimp/Fecomércio

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