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O ataque aconteceu na área do Projeto Quatro, em Quedas do Iguaçu, no Paraná

Mais uma ação da criminosa, desta vez, com o envolvimento de cinco mil mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, destruiu aproximadamente 1,2 milhão de mudas de pinus de um viveiro do Projeto Quatro, da Araupel, em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná.

A invasão aconteceu na madrugada desta quarta-feira, 8, numa ação relâmpago que causou um prejuízo estimado em R$ 5 milhões. Desde julho de 2014, quando a fazenda de reflorestamento foi invadida por centenas de famílias, o clima é tenso na região e a titularidade da área vem sendo disputada na Justiça.

“Em março, a empresa teve duas vitórias no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRT4), o que alterou os ânimos do MST”, avalia a empresa. “Há mais de um ano a Araupel tem a seu favor um mandado de reintegração de posse e aguarda o cumprimento por parte do governo do estado.” Neste período, a Araupel calcula perdas de mais de R$ 35 milhões com as invasões.

No site oficial do MST, o grupo justifica a ação para denunciar o que eles consideram "modelo destrutivo de agronegócio".

O episódio, mais uma vez, foi amplamente repudiado. O assunto foi, inclusive, pauta extraordinária de um evento do setor florestal que aconteceu na Federação das Indústrias do Paraná na tarde desta quarta-feira.

O G7 - grupo que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo paranaense - deve divulgar uma nota de repúdio exigindo que o governo determine o cumprimento da ordem judicial para que as famílias de sem-terra deixem a área.

A Associação Brasileira dos Produtores de Mudas Florestais também divulgou nota se manifestando contra a ação. "Não podemos, em hipótese alguma, permanecer calados diante de tais atrocidades", ressaltou o presidente da entidade, Ricardo Vilela.

Painel Florestal

#JornalUnião

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