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A prefeitura de Londrina, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, realiza, hoje (2) e sábado (3), a IX Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, com o tema “Cidadania, autonomia e empoderamento para as mulheres”. A solenidade de abertura acontecerá às 19 horas, com a presença da secretária da pasta, Nádia Oliveira de Moura, e de diversas autoridades da área.

O evento será realizado no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Valéria Veronesi, que fica na Benjamin Constant, 800, centro. No primeiro dia a conferência acontecerá das 18 às 22 horas e, no segundo dia, será das 8 às 17 horas. Qualquer pessoa poderá participar como observador, mediante inscrição que será feita no início das atividades.

A diretora de Articulação de Políticas Públicas da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Nanci Kemmer, explicou que o objetivo da conferência é discutir e aprovar as diretrizes das políticas públicas da área para a formulação do Plano Municipal de Políticas para as Mulheres para os próximos quatro anos. “Serão discutidas as ações ligadas ao enfrentamento à violência contra a mulher, além das voltadas para o empoderamento da mulher, sob o ponto de vista econômico, de formação e colocação no mercado de trabalho”, apontou.

Além do pronunciamento de autoridades, a abertura contará com a participação do Coral Solidariedade Sempre, que fará uma apresentação musical. Depois, os presentes acompanharão uma palestra com a advogada de Curitiba Sandra Lia Bazzo, presidente da Comissão de Estudo Sobre Violência de Gênero da OAB-PR. Ela deverá abordar como as políticas públicas podem contribuir, efetivamente, para a garantia dos direitos da mulher e promoção de melhorias das condições de vida deste público.

No sábado, os grupos de trabalho farão as discussões das propostas apresentadas e haverá a eleição dos membros da sociedade civil organizada que irão compor o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, gestão 2017-2021. Ao todo o conselho será composto por 32 membros e seus respectivos suplentes, sendo 16 do poder público e 16 da sociedade civil organizada. Os conselheiros do poder público já foram indicados pelos secretários das pastas e eles serão apresentados durante a conferência.

Da área não governamental, podem ter uma cadeira no conselho representantes de Associações ou conselhos profissionais; entidades de ensino superior, públicas ou privadas; organizações comunitárias femininas; organizações de mulheres do campo; organizações de povos ou comunidades indígenas; organizações dos movimentos de mulheres; organizações dos movimentos de mulheres negras; organizações dos movimentos feministas; organizações dos movimentos de mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais; organizações do Movimento Estudantil; organizações representativas das pessoas com deficiência e sindicatos de trabalhadores com base territorial no Município.

Pré-conferências – Durante o mês de maio foram realizadas seis pré-conferências, em todas as regiões da cidade, para obter propostas que serão debatidas durante a IX Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres. As pré-conferências foram abertas para toda a comunidade, em especial mulheres, lideranças e representantes de grupos femininos, associações de mulheres e organizações feministas.

O objetivo foi receber as demandas da comunidade feminina de cada território, para serem levadas à Conferência Municipal, onde serão debatidas e votadas. Segundo a gestora social da Secretaria Municipal de Políticas paras as Mulheres e integrante da Comissão Organizadora das pré-conferências, Elaine Galvão, o resultado das reuniões foi muito positivo, pois houve a participação de diversos segmentos da sociedade civil e organizações comunitárias de diversas regiões da cidade.

Segundo Elaine, dentre as sugestões, destaca-se a oferta de mais espaços de cultura e lazer que possibilitem o acesso às mulheres, melhorias na assistência à saúde da mulher, além de questões ligadas ao transporte e iluminação públicos. “Houve uma diversidade de propostas, tanto demandas gerais da área, como o enfrentamento à violência contra a mulher e políticas públicas que possibilitem a inserção das mesmas no mercado de trabalho, quanto demandas locais da comunidade, o que demonstra a necessidade de melhoria das ações voltadas às mulheres nos bairros”, informou.

N.com

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