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O Ministério da Saúde anunciou o lançamento de edital no valor de R$ 20 milhões para pesquisas de combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito. Os estudos devem envolver áreas como controle do vetor, diagnóstico, prevenção e tratamento.

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, a pasta anunciou também o início de nova fase de testes com o mosquito infectado com a bactéria Wolbachia. A estratégia é capaz de impedir a transmissão da dengue pelo Aedes aegypti. A previsão é que, na próxima semana, representantes da Fundação Bill Gates venham ao Brasil para definir os próximos passos da pesquisa.

Segundo o ministério, cidades como Rio de Janeiro e Niterói estão sendo estudadas como potenciais locais para a liberação do mosquito infectado com a bactéria. Já foram feitos estudos pilotos na Ilha do Governador, na capital fluminense, e no bairro de Jurujuba, em Niterói. A ideia agora é que a pesquisa contemple toda a área territorial das cidades.

"Estamos desenvolvendo tecnologias modernas para combater o vetor", disse o ministro da Saúde, Marcelo Castro. "A que nos parece mais promissora é a contaminação do mosquito com a bactéria", completou, ao citar experiências fora do país e grande êxito em testes realizados no Brasil.

A previsão da pasta é investir um total de R$ 258 milhões em novas tecnologias nos próximos quatro anos. Até o momento, o ministério já se comprometeu com cerca de R$ 130 milhões para o desenvolvimento de vacinas, soros e estudos científicos relacionados a doenças causadas pelo mosquito.

A expectativa do governo federal é disponibilizar R$ 649 milhões para investimentos em ações de combate ao mosquito e às doenças relacionadas; diagnóstico; controle vetorial; pesquisas sobre o vírus Zika; vacinas; tratamentos; e inovação em gestão de serviços de saúde, saneamento e políticas públicas. Além da saúde, o pacote envolve recursos de áreas como educação e ciência e tecnologia.

Agência Brasil

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