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Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza durante este mês campanha para conscientizar população sobre danos causados pelo excesso de exposição ao sol

O início do Verão e das férias fazem as pessoas se exporem mais à radiação solar. Como forma de alertar a população sobre o câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza pelo terceiro ano consecutivo a campanha de conscientização intitulada “Dezembro Laranja”. O objetivo é disseminar para a população o valor dos cuidados com a pele e o uso do protetor solar, os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce para evitar danos maiores ou mutilações mais profundas.

Sendo o tipo de câncer mais incidente do Brasil (176 mil novos casos ao ano) e segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório, o câncer de pele tem como principal causa a exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento. Surge com mais frequência nas áreas mais expostas ao sol como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Conforme pesquisa realizada este ano pela SBD, 63% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia.

O câncer da pele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, como também uma ferida que não cicatriza. “Pessoas com muitas pintas, pele clara, trabalhadores expostos ao sol, quem não usa protetor solar ou quem tem ou já teve familiar com a doença devem examinar o corpo com mais frequência e ao perceber qualquer alteração procurar um médico para que se faça o correto diagnóstico”, orienta o dermatologista da Rede Municipal de Saúde de Ibiporã e membro titular da SBD, Rafael Garani.

De acordo com Garani, não obstante o tumor de pele seja o mais frequente no país, apresenta altas taxas de cura quando detectado precocemente. “Existem duas variedades de câncer de pele: melanoma e não melanoma. O não melanoma é o que mais incide na população e também é o de menor taxa de mortalidade, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados no país”, afirma o médico. Os sintomas mais comuns são feridas na pele cuja cicatrização demore mais de quatro semanas, variação na cor de sinais pré-existentes, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram.

Prevenção

- Usar chapéu, óculos, camiseta;

- Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h;

- Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta;

- Usar filtro solar diariamente. Utilizar produto que proteja contra a radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas nas atividades de lazer ao ar livre. Quantidade: o correspondente a 2 colheres de café para o rosto, pescoço e colo;

- Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas;

- Consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano para um exame completo;

- Manter crianças e bebês protegidos do sol. Filtros solares específicos podem ser utilizados a partir dos 6 meses;

- Pele negra: devido à alta concentração de melanina a pele negra possui um fator natural de proteção igual a 15. Contudo, o filtro solar deve ser utilizado diariamente porque a pele negra costuma manchar com mais facilidade;

Pacientes que devem utilizar o filtro solar com o máximo de proteção:

- Quem já teve câncer;

- Vitiligo;

- Lúpus;

- Melasma;

- Transplantados;

- Pele clara;

- Muitas pintas;

- Bebês

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia e dermatologista Rafael Garani.

NC/PMI

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