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Por mais um ano, CMDCA e Prefeitura, por meio da rede de serviços, realizam atividades de mobilização e sensibilização para lembrar o “18 de Maio”

Por mais um ano Ibiporã participa da campanha “Faça Bonito” no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA e a Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), e Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos/SCFV, em parceria com a Biblioteca Cidadã e Secretaria Municipal de Educação, programaram durante o mês algumas atividades para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

Segundo a presidente do CMDCA, Denise Fabrini Castoldo, a proposta é ampliar a divulgação dos canais de atendimento e intensificar o enfrentamento das diferentes formas de violência que acometem o público infantojuvenil. Para isso, estão sendo realizadas várias atividades tais palestras, teatro, oficinas de sensibilização e rodas de conversa sobre a temática com os estudantes da rede pública e particular e também com crianças e adolescentes atendidos pela Política de Assistência Social. Também está programada panfletagem pelas ruas centrais de Ibiporã com o objetivo informar a população sobre o tema abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes bem como as formas de prevenção e de como denunciar os casos para que haja o rompimento do ciclo de violência.

De acordo com o CREAS, unidade responsável por atender as vítimas de violência e suas famílias, em 2018 foram atendidas 138 crianças e adolescentes vitimas de violência, dentre esses, 47 foram vítimas de abuso sexual ou exploração sexual, sendo a grande maioria do sexo feminino (40 casos) e sete casos masculinos.

Em muitos dos casos registrados os abusadores foram vizinhos. Os diversos tipos de violência raramente ocorrem de maneira isolada. Como exemplo de casos que afetam o público infanto-juvenil está a negligência (abandono) e as violências físicas (agressão, cárcere privado, homicídio, maus tratos), psicológicas (ameaça, chantagem e perseguição) e sexuais (abuso, estupro, exploração, grooming (assédio sexual na Internet), sexting (vídeos de nudez, eróticas ou pornográficas).

Confira a programação:

PROGRAMAÇÃO ATIVIDADES 18 DE MAIO 2019

Data

Articulador

Atividade

Público

Local

Durante o mês de Abril

CREAS

Confecção de Chaveiro “Faça Bonito” para entrega nas atividades do 18 de Maio

Adolescentes em cumprimento de PSC

CREAS

06/05/2019

CREAS e Biblioteca Cidadã

Teatro de Sombras: O Segredo da Tartanina e Palestra Informativa sobre Violência Sexual

593 estudantes da rede municipal

Auditório da SME

08/05/2019

CREAS/SCFV

Oficina de sensibilização/Roda de Conversa sobre a temática da Violência Sexual

 Adolescentes SCFV

SCFV San Rafael

Semana 18/05

               CREAS

Oficina que trata a temática

50 crianças e adolescentes

do CREAS

CREAS

20/05/2019

CREAS

Palestra Informativa Empresa Transcamila

Funcionários da empresa

Empresa Transcamila

Semana 18/05

CMDCA

Divulgação vídeo na mídia local e Redes Sociais do Vídeo produzido pelo CMDCA

População de Ibiporã

§ Canal 21

§ Facebook PMI;

§ Site da PMI;

Semana

10/05

CMDCA

Visita a Escolas Estaduais e Particulares de pela Presidente do CMDCA e Entrega de Kit´s contendo Material Informativo sobre a temática;

Estudantes das escolas estaduais

7 escolas públicas estaduais e 3 particulares;

15/05

SCFV San Rafael

Apresentação de Teatro sobre o tema referente ao 18 de maio

Alunos do Colégio Teothonio B. Vilela

Colégio Teothonio

16/05

SCFV San Rafael

Apresentação de Teatro sobre o tema referente ao 18 de maio

Alunos do Colégio Unidade Polo

Colégio Unidade Polo

16/05 e 17/05

SCFV Centro

Panfletagem na região do Centro

Comunidade em Geral

Rua da região Central

Maio

CRAS

 Grupo com as famílias sobre o tema

Famílias atendidas no CRAS

CRAS

18 de Maio

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído pela lei federal 9.970/00, em alusão a 18 de maio de 1973, quando a menina Araceli, de apenas oito anos, foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens da classe média alta de Vitória (ES). Apesar de sua natureza hedionda, o crime prescreveu e os assassinos ficaram impunes. Vinte e sete anos depois, a data de sua morte foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional. “A articulação em torno da data representa um momento estratégico para se fortalecer o diálogo entre os governos e a sociedade civil, tendo como foco a ampla mobilização da sociedade em torno do tema”, ressalta Denise.

Como denunciar:

- Disque 100; (funciona diariamente, 24 horas, por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100. As denúncias podem ser anônimas, e o sigilo das informações é garantido, quando solicitado pelo demandante);

 - Disque-Denúncia 181 – Violência Contra a Criança.  O atendimento funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Anonimato garantido. www.181.pr.gov.br

- Conselho Tutelar - (43) 3178-0212/9 8421-7200;

- Polícia Civil: (43) 3258-2004;

- Polícia Militar: 190/3258-3412;

- CREAS: 3178-0211;

- Caso de Pornografia na internet: www.disque100.gov.br

Dicas para evitar violência contra crianças e adolescentes:

- Ouvir relatos dos filhos e não ignorar caso um problema apareça, procurando as autoridades competentes;

- Conversar periodicamente com os filhos para orientá-los a não aceitar presentes nem se relacionar com estranhos;

- Estabelecer um vínculo de confiança com a criança;

- Ensinar, desde cedo, que existem partes do corpo que são íntimas;

- Não deixar os filhos sozinhos com estranhos, mesmo que por pouco tempo, em banheiros, transporte público e provadores, por exemplo;

- Estabelecer regras e limites, mantendo uma relação franca, e procurar saber o que os filhos fazem e com quais adultos se relaciona com frequência;

Fonte: Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crime (Nucria)

Caroline Vicentini/NCPMI

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