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Objetivo da parceria é regularizar em Ibiporã o despejo irregular de águas pluviais (de chuva) na rede coletora de esgoto

Na última semana o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) assinou um termo de convênio com a Sanepar para instruir e regularizar em Ibiporã o despejo irregular de águas pluviais (de chuva) na rede coletora de esgoto.

A Sanepar possui um programa intitulado “Se ligue na rede” onde instrui, fiscaliza, notifica e multa o morador que liga a água de chuva de sua residência na rede de esgoto.

Segundo o diretor presidente do Samae, Edivaldo de Paula, a água pluvial não pode ser lançada na rede coletora de esgoto, pois a rede não é dimensionada para drenar o volume e causa muitos transtornos como entupimento das redes e retorno de esgoto nas residências, principalmente após fortes chuvas.

“Percebemos que estamos tendo problemas nas redes após as chuvas e isso quer dizer que existem ligações irregulares que despejam essa água na rede coletora o que prejudica o tratamento biológico do esgoto que deve ficar até 7 dias nas lagoas mas devido ao volume que chega nas estações de tratamento junto com a água da chuva irregular, esse tempo é acelerado e pode gerar impactos ambientais quando a água for devolvida ao rio”, salientou de Paula.

A assinatura do convênio que inclui treinamento, capacitação e conscientização da população ocorreu na sede do Samae e contou com a presença do prefeito João Coloniezi, do vereador Rafael da Farmácia, do secretário de Indústria e Comércio Antonio Antonholi e da assistente social da área de Política Ambiental da Sanepar, Angela Pagani.

De acordo com o prefeito, é muito importante essa cooperação entre o Samae e a Sanepar para que Ibiporã consiga instruir e atualizar sua regulamentação visando evitar que esses atos irregulares causem danos ao meio ambiente.

“A partir do ano que vem o Samae pretende fazer um programa de prevenção, instrução e fiscalização para notificar e até autuar quem ligar sua água de chuva na rede coletora de esgoto, pois é preciso que o cidadão se conscientize dos danos ambientais que esse ato provoca e saiba que pode ter problemas em sua própria residência caso o esgoto volte como acontece quando chove”, finalizou o Coloniezi.

Asimp/PMI

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