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Dentre outras ações, equipes já entregaram mais de 22 mil cestas básicas e transferência de renda municipal atendeu 11 mil famílias

A Prefeitura de Londrina estabeleceu, por conta da pandemia de coronavírus, o compromisso de salvar vidas como sua prioridade. E isso também inclui a assistência aos londrinenses que, por conta dos impactos econômicos que a doença está causando, estejam em situação de vulnerabilidade social. Para otimizar essa linha de trabalho, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) implementou, em março, um Comitê de Crise.

Com cerca de 500 pessoas atuando nesta área, o Comitê, presidido pela secretária municipal da pasta, Jacqueline Marçal Micali, elaborou um plano de contingência e colocou em prática. Nesses quase 60 dias, as equipes têm atuado em três frentes: direito à acolhida, sobrevivência e convivência.

A secretária explicou que todos os locais que integram a rede socioassistencial do Município, incluindo os pontos emergenciais, são gerenciados pelo comitê. “A atuação se divide em garantir a acolhida, para assistir a todas as pessoas que enfrentam dificuldades nesse momento; o direito à sobrevivência, por meio de um benefício em dinheiro, cesta básica, ou ambos, conforme avaliação técnica; e o direito ao acompanhamento, porque muitas vezes os problemas trazidos até nós são de convivência, e temos que acompanhar as famílias, de forma descentralizada, para que isso não se torne um problema crônico. Os problemas de convivência, somados às dificuldades econômicas, podem gerar o rompimento dos laços familiares, por exemplo. Então trabalhamos para que, através dos nossos serviços, cada família consiga cumprir a função protetiva dos seus integrantes”, detalhou.

Atualmente, a SMAS conta com dez unidades do Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), quatro Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), 35 Serviços de Convivência, sete pontos de acolhimento para população adulta em situação de rua, nove pontos de acolhimento para crianças e adolescentes, o Centro Pop, que é um serviço de referência especializado para a população em situação de rua e que inclui Abordagem Social, e os postos exclusivos para Cadastro Único (CadÚnico).

Dentre as ações implementadas pela Prefeitura de Londrina, por meio da SMAS, está o aumento do Benefício Municipal de Transferência de Renda, concedido às pessoas em condição de alta vulnerabilidade social ou risco social grave. O valor foi atualizado de R$92 para R$182, como parte do enfrentamento à pandemia de coronavírus, e conta com várias modalidades. Desde março, 11 mil famílias londrinenses foram beneficiadas pelo Programa de Transferência de Renda Municipal, com repasses na faixa de R$92 a R$250.

Além de conceder o benefício eventual, de forma emergencial, também são entregues cestas de alimentos e produtos essenciais, que foram obtidas por meio de doação ou adquiridas pelo Município. Até o momento, mais de 22 mil famílias já foram atendidas.

Cinco mil crianças e adolescentes, que participam dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, são acompanhados pelas equipes sociais com visitas domiciliares, que incluem o fornecimento de kits de alimentação, higiene, e a realização de atividades online.

Para que as famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo poder público, foi ampliado o serviço para inclusão no CadÚnico de Programas Sociais, do governo federal. Com mais dois postos de atendimento, a comunidade pode realizar o agendamento, por telefone, e comparecer no dia e horário marcado com toda a documentação em mãos. Até o momento, mais de nove mil famílias estão sendo atendidas pela SMAS, para inclusão no Cadastro Único e obtenção do benefício Bolsa Família.

O horário de atendimento dos postos para solicitação do CadÚnico foi estendido, com funcionamento de segunda a sábado, das 8 horas às 17h30. Durante a semana, em média, são realizados 230 atendimentos. No último sábado (9), houve a primeira leva de atendimentos agendados no fim de semana. Nos três postos, compareceram 113 pessoas, dentre um total de 132 agendamentos.

E, por conta da alta complexidade e situação de vulnerabilidade, a SMAS também está acompanhando, de forma sistematizada e especial, 1.300 crianças e idosos que foram vítimas de violência. “Com o direcionamento que recebemos do prefeito Marcelo Belinati, estamos trabalhando com foco nesta perspectiva, de direito à acolhida, sobrevivência e acompanhamento. Para que isso ocorra, reestruturamos nosso trabalho, ampliamos os atendimentos e buscamos, de diversas formas, atuar na proteção e prevenção, para todos os londrinenses que estejam em situação de risco, vulnerabilidade econômica e social”, complementou a secretária.

NCPML

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